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Twitter, like a boss: 6 dicas preciosas para ter sucesso na plataforma

No primeiro texto da coluna bimestral ‘Sr. Conteúdo’, eu comentei que aprendi na marra com mídias sociais que é preciso ser humilde e pendurar o ego atrás da porta toda vez que surge algo novo – o que é uma constante no nosso mercado, concorda?

O bom e velho Twitter, por exemplo, passou por diversas encarnações ao longo de uma década. Já foi lugar para simples respostas ao mote ‘o que você está fazendo agora?’ e cresceu para tornar-se, apenas para dar um bom exemplo, recurso de expressão e liberdade em sociedades opressoras. São apenas 140 caracteres, quase “um grunhido”, como comentou certa vez o escritor José Saramago. Que seja. Mídia indispensável para marcas, produtos e chefes de Estado, o som do Twitter faz-se ouvir todo o tempo, por milhões de seguidores. Não dá ficar de fora.

É menos relevante que o Facebook? Fato. Está em decadência? Esteve, não está mais – quem o administra soube o momento certo de pendurar o ego atrás da porta. Neste processo de mudança – ou reposicionamento -, observei 6 pontos que servem como dicas preciosas para quem deseja lidar com o microblogging mais famoso do planeta. Portanto, se você deseja cercar seus públicos por todos os lados, use-as sem moderação.  😉

 

1 – O Twitter é um meio, não um fim

Sendo direto: um tweet correto é uma frase com um link dentro. Mais embalagem que conteúdo. Na maioria das vezes sua mensagem é complexa demais para caber na minúscula centena de caracteres do Twitter. Então, use o tweet como porta de entrada para outros meios, tantos os de informação fixa e estruturada (sites, portais ou YouTube) como os de informação flutuante e não estruturada (você sabe: Facebook).

 

2 – No Twitter é para ser breve – mas nem tanto

Calma, ainda que seja um grunhido, no Twitter cabe um mundo de informação. Como especialista em Webwriting, sei que a redação para microbloggings transformou para sempre o perfil do redator on-line, exigindo do conteúdo produzido uma objetividade jamais vista em outro meio ou ferramenta. Uma vez conquistado o Everest da cordilheira do ‘cada-palavra-conta’, vai sobrar espaço – mesmo, você verá.

 

3 – Existe ‘tone voice’ no Twitter: o seu

Da criação de um personagem como o Pinguim do Ponto Frio à marcas que falam – vide Netflix -, a escolha de um tom de voz de marcas no Twitter é ponto pacífico, mas o tempo provou que dar espaço para a criatividade do redator é obrigatório: é o oxigênio que o perfil de uma ferramenta de relacionamento on-line precisa para criar vida própria. Acredite!

 

4 – Um perfil no Twitter é embaixador da marca – acredite!

É bom você e seu cliente saberem direitinho como esmiuçar a missão e os valores da marca e transformá-los em tweets interessantes – e eficazes! -, porque esse é o meio perfeito para trabalhar tudo o que há de subjetivo em uma empresa e transformá-lo em concreto. Esta é uma das descobertas mais recentes no estudo de resultados (práticos) do Twitter: o futuro da atividade de Relações Públicas passa por aqui.

5 – Sabe o blog corporativo? Virou Twitter

Em meados da década passada, esperava-se que dirigentes de empresas fossem arrumar tempo para redigir textos de próprio punho para publicá-los em seus blogs pessoais/institucionais – o que fez do blog corporativo uma das ideias mais incríveis da era digital, mas também um dos maiores fracassos. Uma pena: como tempo é dinheiro, a missão sempre acabava nas mãos das equipes de comunicação das empresas, que se tornavam ghostwriters de gerentes, diretores & cia. Diferente é no Twitter, onde chefões de corporações como Bob Iger – o todo-poderoso da Disney, só para citar um caso bem recente – e presidentes como Donald Trump e Justin Trudeau precisam de apenas alguns segundos para dividir suas ideias com o mundo. Mais pessoal, impossível.

 

6 – No Twitter sua notícia corre mais rápido (pasme!) do que no Facebook

A rapidez no processo de compartilhamento de tweets pelos usuários é maior do que o que acontece com os posts do Facebook. A diferença é pouca? É mínima, na realidade – é consequência do tempo que o leitor de uma notícia a consome no Twitter – lembre-se que são apenas 140 caracteres – em comparação ao ‘escaneamento’ com os olhos de um post no Facebook. Vence a concisão do Twitter.

 

Na próxima coluna, vamos falar de Facebook – não perca! E convido você a me seguir no LinkedIn, no Twitter, no Facebook e no Instagram, ok?

 

 

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Consultor e professor, especialista em Informação para a Mídia Digital. Autor dos livros 'UX Writing: Principios y Estrategias' (Espanha, 2020), 'Em busca de boas práticas de UX Writing' (Brasil, 2019) e 'Webwriting: Pensando o texto para a mídia digital' (Brasil, 2000) - as primeiras obras em língua portuguesa e espanhola sobre Webwriting e UX Writing - e de 'Webwriting: Redação & informação para a web' (Brasil, 2006) e ‘Webwriting: Redação para a mídia digital’ (Brasil, 2014). Produziu para o Governo Federal o padrão brasileiro de redação online, 'Padrões Brasil e-Gov: Cartilha de Redação Web', documento que completou uma década em 2020. Em mais de vinte anos já prestou consultoria e ministrou treinamentos em Webwriting, UX Writing e Arquitetura da Informação para quase 90 empresas do Brasil e do exterior.

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