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Sete motivos para as marcas estarem presentes nos aplicativos de jogos

Grandes anunciantes já começam a prestar atenção nesta nova forma de conexão com o cliente. Entenda porque ela também pode ser vantajosa para a sua empresa

 

Não é exagero dizer que os aplicativos de games são uma febre mundial. Nos últimos dois anos, o crescimento da indústria de jogos em dispositivos móveis ultrapassou a evolução das indústrias globais de entretenimento, música e filme. Apenas em 2017, US$ 58,7 bilhões foram investidos neste segmento e no Brasil o cenário não é diferente. De acordo com a Pesquisa Game Brasil 2018, 75,5% dos brasileiros se distraem com jogos eletrônicos, independentemente da plataforma. Para 84%, os smartphones são o meio predileto para realizar a atividade. Prova disso é que entre os 100 apps mais baixados no Brasil, 62% são de jogos.

Apesar deste cenário, em geral, as marcas estiveram um pouco distantes da publicidade em jogos, mas ao fazer uma análise do cenário nos últimos anos é possível observar esta tendência se alterar. Grandes anunciantes já começam a prestar atenção a esta nova forma de conexão, ainda que esteja subutilizada, levando em consideração o potencial e os benefícios para as marcas.

Abaixo destaco sete motivos que justificam a presença das marcas nos aplicativos de jogos mobile:

1 – Público variado

Apesar de 70% do público de games ter entre 18 e 44 anos, 83% das pessoas entre 45 e 64 anos também têm o hábito de jogar por meio de aplicativos, de acordo com um estudo da AdColony e OnDevice. Ou seja, é possível impactar diferentes perfis.

 

2 – Ambiente neutro

Os portais de notícias muitas vezes se tornam um ambiente desfavorável para mostrar anúncios, uma vez que apresentam reportagens negativas, como corrupção e crimes, e também no caso da visualização em desktops, por não terem a verificação adequada sobre a confiabilidade do conteúdo exibido. No momento em que os anunciantes estão cada vez mais cautelosos sobre onde a publicidade será vista, os games surgem como uma oportunidade favorável, por serem ambientes totalmente neutros, especialmente por todo o controle e processos para que um aplicativo seja incluído na Google Play ou Apple Store.

 

3 – “Mood” dos usuários

Um fator muito importante a ser levado em consideração é o estado de espírito dos usuários quando estão em ação nos games, já que 70% dos usuários se consideram felizes durante a atividade. Logo, podemos considerar que estão em um momento de descontração, ou seja, mais relaxados e propensos a aceitar a publicidade.

 

4 – Foco total 

Além de ser um momento de descontração, qualquer pessoa quando inicia um jogo não quer perder. Por conta disso, enquanto estão jogando, os usuários mantém atenção total na tela dos dispositivos móveis, o que sugere uma oportunidade de conexão relevante para as marcas.

 

5 – Tempo

Ainda segundo o estudo da AdColony e OnDevice, os usuários passam, em média, entre 20 e 40 minutos por dia em aplicativos de jogos. Entre os aplicativos, a categoria de games é a que possui as sessões mais longas, revelando que os usuários não entram e saem a todo instante, dedicam longos períodos nestes apps.

 

6 – Formato

Os apps de games permitem que as marcas usem os formatos de vídeosuser initiated”, que são os favoritos da audiência, com 10% a mais de engajamento em relação aos demais, como o auto-play.

 

7 – Gratuidade 

Um fator interessante é que a maioria dos apps de jogos é gratuita e os usuários aceitam e têm ciência de que, ao fazer o download, serão impactados com publicidade, o que é totalmente diferente de ser surpreendido por um anúncio em um momento inadequado.

 

Dizer que os smartphones são uma extensão do corpo das pessoas não é mais novidade, mas o contínuo desafio das marcas é acompanhar o comportamento das pessoas nesses dispositivos. Agora, o momento da publicidade está nos apps de games. Não deixe sua marca de fora desse jogo.

é um empresário Digital, fundador da Adsmovil e Bea Digital. Levou companhias de propaganda para a América Latina. Mais de 15 anos de experiência no comércio eletrônico digital e no campo de anúncios mobile, Marketing de Internet, comércio eletrônico, publicidade online, publicidade móvel, Estratégia de Negócios, Plataformas online de Desenvolvimento de Negócios. Trabalhou em vários países da América Latina, como Search Engine marketing, mídia Online, social Media.

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