Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Rádio, televisão e mídia impressa já foram os grandes aliados da propaganda. De poucos anos para cá, com a utilização massiva dos aparelhos móveis, não é surpresa que surjam também análises e discussões sobre a publicidade mobile.
No Brasil, o mobile já atinge 120 milhões de pessoas únicas, e sete em cada dez brasileiros acessam a internet pelos smartphones e tablets. O tempo médio de navegação no mobile já superou três horas ao dia em 2018, tempo 6% maior do que em meados de 2017.
Avançando rapidamente na participação dos investimentos publicitários, o mobile já é a maior mídia de publicidade no mercado americano, e o Brasil segue também neste caminho de superar os desktops.
Segundo pesquisa da consultoria Research and Markets, a publicidade mobile global deve crescer 24% e chegar a mais de US$ 200 bilhões em 2026.
De acordo com os dados globais do eMarketer, hoje, o mobile já representa 29,2% do total do investimento publicitário global, e a tendência é que, em 2022, esse número suba para mais de 40%.
De acordo com as estimativas da Ipsos, a aquisição de produtos e serviços por apenas alguns cliques, deve movimentar mais de R$ 270 bilhões no Brasil, que prevê crescimento de 18% nas compras online, no próximo ano, e de 17% em 2020. As compras via smartphone devem aumentar 35%, em 2019, e 34% no ano seguinte, totalizando um montante de R$ 103 bilhões.
O cenário se mostra bem promissor já que, nos primeiros quatros meses, o país superou a marca de um smartphone por habitante, atingindo 220 milhões.
Em 2018, o varejo brasileiro quadruplicou o investimento em mídia mobile, que avança para se consolidar como a ferramenta mais completa de performance de marca, permitindo trabalhar os vários momentos da jornada do consumidor e da conversão.
No total, 92% da população prefere navegar pelas redes sociais e fazer compras online pelo celular tanto que o YouTube, uma das últimas plataformas de streaming de vídeo a adotar o formato vertical, revelou um novo modelo de publicidade que definitivamente abraça a tendência.
A plataforma número um de vídeos no mundo agora oferece anúncios em vídeo vertical para oferecer uma experiência mobile melhor para os seus espectadores. Segundo o YouTube, mais de 70% das visualizações de vídeos na plataforma já são mobile.
Além dos formatos em vídeos, também se destacam a publicidade móvel por geolocalização e aplicativos que permitem juntas obter resultados e estratégias diversificadas e bem interativas.
Prova disso é que o comportamento do consumidor mudou diante da necessidade de estabelecer conexões com os seus clientes. A inovação já não é um desafio a ser vencido apenas pela criatividade, mas também pelo desenvolvimento da estratégia utilizada ao veicular a campanha nos meios de comunicação. Sabendo disso, algumas empresas como a Oi2 Media, desenvolveram plataformas focadas 100% em publicidade Mobile.
Essas plataformas podem auxiliar as empresas a direcionar suas campanhas para os usuários certos e mais relevantes, em função de suas preferências e o contexto, ajustando-os de acordo com as necessidades do cliente em tempo real. Também possibilitam a veiculação de campanhas de geolocalização em display e vídeo com o objetivo de aproximar oferta e demanda em tempo real e campanhas segmentadas em dispositivos smart. Além disso, algumas das plataformas direcionadas para mobile também permitem criar DMP própria, realizar segmentações baseadas nos clusters da empresa ou marca e identificar quais usuários viram uma publicidade no digital e, posteriormente, visitaram os pontos físicos determinados pela sua empresa, ligando assim a publicidade digital com os resultados off-line.
Sinônimo de inovação, alcance e segmentação, o mobile é, atualmente, uma forma de publicidade indispensável para marcas antenadas atraírem mais clientes.
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