Terça-feira, 20 de agosto de 2019
Vender online, hoje em dia, é mais do que simplesmente anunciar seu produto em seu e-commerce ou deixar a mercê do marketplace. Existem mais de uma maneira de vender online, seja através de loja, marketplace, redes sociais… Sim, redes sociais.
As redes sociais evoluíram para mais do que redes para conectar-se com as pessoas que você conhece. Além de se tornar um meio mais simples de fazer contato com marcas e empresas, as grandes redes sociais tornaram-se lojas ambulantes, nas quais somos bombardeados em todos os momentos por propagandas, diretos ou indiretos. E não é para menos, as pessoas passam grande parte do tempo vidradas nas telas de seus smartphones, não necessariamente fazendo ou procurando algo em específico, mas como um passa tempo.
Mais de 50% da população do país tem acesso à internet e foi graças ao acesso à rede pelos dispositivos móveis. De acordo com o Comitê Gestor da Internet no Brasil, em julho de 2018, 49% da população utilizavam os celulares apenas para se conectar a rede.
O custo relativamente baixo e a funcionalidade do aparelho permitiram às classes mais baixas que tivessem maior acesso à internet e os bens que ela oferece. E quando falamos em rede social, o brasileiro fica em terceiro lugar em relação a tempo de conexão. Com uma média de 9 horas e 14 minutos, perde apenas para Filipinas e Tailândia.
Os dados são da Hootsuite e We Are Social. O maior tempo de conexão influencia diretamente no uso das redes sociais. Estamos a todo o tempo, no transporte público, no intervalo do serviço, mexendo no celular e checando nossas redes sociais. Não porque estamos procurando algo em específico, mas só porque sim.
Utilizando-se disso, que lojas com venda no Instagram, por exemplo, começaram a fazer sucesso. A grande vantagem das redes sociais é que ela é extremamente nichada e formada por comunidades. Sua marca pode conversar apenas com as pessoas que você quer que ela converse.
E também, deu-se início a utilização de influenciadores digitais para realizar a venda.
Hoje já é bem comum acompanharmos influenciadores que são patrocinados por determinadas marcas e fazem diversos tipos de Ads. O uso dessas personalidades da internet, porém, é uma faca de dois gumes: pode dar muito certo ou dar muito errado.
Não adianta pagar um influencer só porque ele/ ela tem um grande número de seguidores. Como dito anteriormente, a grande vantagem da rede sociais é que ela é dividida em nichos, então, tenha certeza de colocar os gastos no papel e analisar se não vale mais a pena investir em um micro influenciador, conversa com a audiência.
Especialmente se seu produto é nichado. Supondo que seu e-commerce é de produtos congelados veganos. Escolha um influenciador que fale sobre esse estilo de vida, pois você já sabe quem é a audiência dele (a).
Esse influenciador fala com a audiência que você quer atingir?
Na hora de mandar produtos, fazer propaganda paga, o primeiro quesito a ser verificado é se o influencer se comunica com a audiência para quem você quer vender.
É importante que seu negócio faça o estudo de persona para entender quem é que representa sua marca. Persona é diferente de público alvo. A persona da sua marca é quem representa sua marca, não necessariamente quem compraria os produtos.
Definir a persona do seu negócio torna muito mais fácil o direcionamento de campanhas. Ou seja, se você tem uma loja de sapatos femininos e vai contratar a blogueira para falar sobre a marca, na expectativa de aumento das vendas, é importante que você não escolha a menina cujo perfil é mostrar o corpo. Pois, maioria dos seus seguidores serão homens e o dinheiro de investimento trará pouco retorno.
É importante sim, ter um perfil da sua loja nas redes sociais e que ele seja bem trabalhado, principalmente quando falamos de moda e acessórios.
Trabalhar com o influenciador significa ter, além dos seus produtos, é ter seu perfil divulgado. Então, uma vez que o influencer te indicou, se seu perfil foi desorganizado e não apelativo, por mais qualidade que seus produtos tenham, os consumidores vão embora.
Principalmente quando falamos de Instagram, cujo foco são fotos e vídeos, é necessário um cuidado maior para que sua imagem capture a atenção dos consumidores que são bombardeados constantemente por fotos.
As blogueiras podem ser suas maiores aliadas ou piores inimigas, quando falamos de redes sociais.
Um deslize pode manchar a reputação da sua loja. Dessa forma, seja sempre transparente na hora de fazer a campanha envolvendo-os.
Assim como você também pode exigir que eles sejam transparentes com você. Cheque possíveis escândalos com os quais o influencer possa ter se envolvido e veja se não fere nenhum valor da sua marca.
é especialista em e-commerce e internet, consultor, professor, palestrante, investidor-anjo e empresário. Formado em Marketing, com especialização em Negociação e certificados em Google Adwords e Analytics. Lecionou em grandes instituições como Faculdade Impacta Tecnologia, FMU, ESPM, Universidade Buscapé e Internet Innovation, hoje seu foco principal é a consultoria de e-commerce e em seus cursos de própria autoria voltados para pessoas que querem abrir ou já possuem um e-commerce e empresários no geral que desejam se aprofundar no tema.
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