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O que os grandes líderes têm em comum

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Imagem: líderes ajudando outras pessoas a alcançar objetivos.

Trabalhar e se relacionar com pessoas é uma oportunidade de observar quais são os fatores capazes de levar alguém a se destacar em determinado setor. E com a experiência de quem já entrevistou centenas de líderes, entendi que pessoas consideradas como “pontos fora da curva” têm algumas características que são comuns entre si.

É o exemplo de grandes nomes do esporte como Ayrton Senna, Oscar Schmidt e Messi; da música, como Caetano Veloso, Ivete Sangalo; ou da arte, como Fernanda Montenegro, Silvio Santos. Mas também podem ser pessoas anônimas que fazem a diferença.

Os considerados “pontos fora da curva” são diferentes. Pensam diferente e agem diferente, independentemente da área em que atuem. Suas “ferramentas” de trabalho são muito parecidas.

Talvez você esteja se questionando: “O que diferencia estas pessoas das outras que fazem as mesmas atividades? Há um somatório de fatores que as leva a assumir posição de destaque. Entre eles, a predisposição para se dedicarem aos detalhes e para se entregarem de corpo e alma ao que fazem.

Além disso, possuem conhecimento, autoconfiança, estratégia, relacionamento, liderança, capacidade de resolver problemas, sabem dizer não, são criativas, têm espiritualidade, sabem valorizar as pessoas e têm “fé no taco”.

Isso significa que elas estão um passo além da “autoconfiança” e sabem que são capazes de decidir o jogo; são aquelas/es que assumem a responsabilidade de dar a palavra final e que determinará o caminho que todos os demais irão seguir.

Os grandes líderes têm em comum a capacidade de serem decisivos. E isso não é para qualquer um.

São essas virtudes que fazem de alguém um ponto fora da curva. Isso não significa que não tenham defeitos. Sim, elas/es têm. Podem ser teimosas, terem excesso de convicção e até intransigência. São conflituosas e se utilizam dos conflitos para alcançar resultados destacados; são éticos, mas não desperdiçam ou deixam de utilizar todas as suas armas para vencer a guerra.

Além disso, sabem conviver com a solidão. São nesses momentos que traçam suas estratégias e fazem suas reflexões.

Ser um ponto fora da curva é possível, mas apenas para aqueles que aceitam os bônus e nos ônus de tal nível de destaque. O caminho é duro e vasto! Portanto, se você quer se destacar naquilo que faz, potencialize e crie novas virtudes, passe a acreditar naquilo que você desacredita ou que não dá tanta importância. Valorize, inclusive, os seus defeitos!

Afinal, se os grandes líderes tivessem apenas virtudes e não tivessem defeitos, provavelmente, não seriam respeitados e considerados como “pontos fora da curva”.

é biógrafo e palestrante. Formado em Jornalismo e Administração de Empresas, pós-graduado em Liderança e Gestão de Pessoas e Equipes, foi repórter esportivo na TVs Band, SBT, SporTV. Após mais de 20 anos resolveu que era hora de mudar e passou a escrever biografias, se tornando um dos principais profissionais do gênero no País. Entre seus mais de 30 biografados estão lideranças como o atleta Oscar Schmidt e os empresários Samuel Klein, Mário Gazin, Celso Moraes, José Aroldo Gallassini, entre tantos outros.

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