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Quando sua empresa irá adotar a Gestão 4.0?

A Gestão 4.0 é um estilo de administração que permite que as companhias interajam e trabalhem de acordo com as expectativas do seus clientes

 

Foto. Duas mulheres no fundo da imagem conversam sentadas em um sofá marrom, ambas estão com seus celulares nas mãos. Em primeiro plano uma outra mulher com camisa branca e cabelo preto está sentada de costas e mexe em um computador. Em cima da tela do computador , na parte inferior da imagem e do lado superior esquerdo tem desenhados alguns ícones que representam; computador, celular, telefone, e-mail.

Os hábitos de consumidores ganham destaque em todos os mercados e estão influenciando o modo como as empresas administram seus negócios, criando um novo modelo de gestão para dar conta dessa mudança de comportamento. O conceito da Gestão 4.0 nasce da necessidade que consumidores têm de falar e interagir com fornecedores de produtos e serviços. Esse estilo de administração faz com que as companhias interajam e trabalhem de acordo com as expectativas dos seus clientes.

A partir da Gestão 4.0, o conceito omnichannel passa a fazer parte das diferentes áreas da organização – do desenvolvimento de produtos à entrega. Diante dessa situação, as companhias precisarão, mais do que nunca, conquistar os consumidores oferecendo atendimentos impecáveis, customizados e proativos.

Para dar início a tudo isso, o primeiro passo é aderir, de vez, à Transformação Digital. Ao contrário da crença generalizada, essa será uma condição obrigatória para os negócios continuarem em condição de competição no mercado. Segundo a pesquisa “Be the New Digital Enterprise“, desenvolvida pela Accenture, as corporações que abraçam a Transformação Digital são 26% mais lucrativas do que as que não optam pela modernização do negócio. Ainda de acordo com o estudo, os principais executivos mundiais estimam que os recursos atrelados a esse movimento podem injetar US$ 100 trilhões na economia global na próxima década.

Tal mudança corporativa altera o modelo de atuação, que inclui a maneira como os produtos e serviços são criados, assim como a abordagem e a fidelização dos consumidores, exigindo que se leve em consideração os potenciais clientes do futuro. Entender os consumidores é uma grande alternativa para o sucesso.

A Gestão 4.0 surge devido à Indústria 4.0, ou seja, para adotar esse conceito e andar lado a lado com as novas exigências do mercado, é necessário seguir três premissas básicas. A primeira é a automatização da produção, que tornará as máquinas mais independentes, criando ciclos mais velozes e com mais eficiência e precisão. A interoperabilidade é o segundo ponto, ou seja, fazer a integração de todos os sensores para que eles consigam se comunicar entre si e, dessa forma, diminuir o número de falhas na produção. Por último, temos a virtualização dos processos, que irá analisar todos os dados em tempo real e acelerar as tomadas de decisões.

De acordo com dados da revista Fast Company, a Geração Z representará 40% de todos os consumidores até 2020. Considerados digitais, esses clientes que nasceram a partir de 1994 são os que mais cobrarão de companhias mudanças condizentes com a era digital e exigirão atendimento de extrema qualidade, relacionamento próximo e produtos personalizados para suas necessidades e seus interesses.

Assimilar essas informações é fundamental para executivos efetivamente adotarem a Gestão 4.0. Se não compreendido corretamente, o processo de modernização pode trazer ainda mais dificuldades ao modelo de negócios. Torna-se, portanto, crucial compreender as tecnologias que serão envolvidas no processo, e como elas poderão suprir as exigências dos clientes, antes mesmo de iniciar a transformação.

O uso de ferramentas como CRM e Customer Analytics pelas organizações deve aumentar 28% em 2018. Essas tecnologias armazenam e conectam, de maneira inteligente, informações sobre as atividades dos consumidores, seus costumes e interações com as marcas. Isso gera dados relevantes que servem de suporte para as tomadas de decisões sobre atendimento, criação de novos produtos e serviços, impactando significativamente os rumos dos negócios.

Tornar o sistema corporativo tecnológico facilita os processos, diminui as falhas e o tempo de espera nos atendimentos das empresas. Porém, o mais importante é que, com o modelo de Gestão 4.0, os executivos podem focar totalmente os esforços na estratégia dos negócios. Priorizar o trabalho lógico ao invés de perder tempo com as atividades operacionais é uma atitude que gera resultados positivos e lucro para as corporações. Os gestores podem planejar ações mais assertivas, baseadas em insights e, até mesmo, trabalhar na antecipação de campanhas e tendências e na prevenção de crises.

Outra vantagem da Gestão 4.0 é a possibilidade de desenvolver capacidades inovadoras e novos modelos de receita. Transformar os processos, as funções específicas, o atendimento ao cliente, as experiências e habilidades é uma das formas de melhorar e fazer as companhias evoluírem. Tudo, claro, depende do tipo de serviço prestado, das características do setor, das peculiaridades da área, das exigências dos consumidores e de toda a cadeia de produção e distribuição.

O que vai determinar se uma empresa está gerando valor ou não são as novas fontes de receita a serem geradas pelo negócio. Esses avanços podem ser alcançados a partir de inovações que revolucionem a qualidade dos serviços e produtos oferecidos aos clientes. Adotar efetivamente a Transformação Digital e passar a atuar no modelo de Gestão 4.0 pode ser o diferencial para garantir o sucesso das empresas. A tecnologia e os serviços já estão disponíveis. Só resta saber quando iremos implementá-los.

CEO TOPMIND Sandra Maura 2021

Paulista, formada em Ciência da Computação pela Universidade Estácio de Sá-RJ, com especialização em Marketing e MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Anhembi Morumbi. É Coach formada pelo ICI (Integrated Coaching Institute) e concluiu, pela mesma instituição, o Lider Coach Program. Como idealizadora da TOP Institute e da TOPMIND, Sandra exerce atualmente a função de CEO da TOPMIND. Com atuação na América Latina e Estados Unidos, a empresa é umas das principais do país em soluções de tecnologia.

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