Sexta-feira, 12 de maio de 2017
Conhecer a jornada que leva um potencial cliente a consumir um produto ou serviço é imprescindível para conseguir a conversão que leva à uma venda de produtos ou serviços. No entanto, conhecer a jornada que leva uma equipe a assumir suas responsabilidades e atribuições, motivada a buscar os resultados dentro de um cenário cada vez mais estressante e desafiador, é fundamental.
Assim como acontece no funil de vendas, a jornada para engajar um funcionário começa com a atração, afinal em ambos os casos o objetivo é bem semelhante. Enquanto em vendas o engajamento leva à aquisição de um produto ou serviço, na equipe traz resultados como colaboração, senso de propriedade e empatia. No entanto, seria mais fácil trabalhar com o engajamento de clientes do que de equipes? Para alguns gestores sim, e por isso resolvi falar um pouco sobre a jornada que um funcionário percorre até se engajar.
O colaborador precisa se sentir atraído para comprar a ideia por trás da missão e da visão da empresa, para se identificar com os valores praticados em seu local de trabalho e, principalmente se sentir parte da empresa. Assim como acontece no marketing, no endomarketing é preciso entender para quem se está criando a mensagem, seja uma campanha ou um comunicado corporativo, por isso fazer com que ela chegue com o mínimo de ruído, e ainda atraente, é fundamental.
O profissional responsável pelo planejamento da comunicação tem que conhecer e entender o público interno, para então saber o que precisa ser criado em questão de conteúdo, qual direcionamento será tomado, se haverá segmentação, dentre outros detalhes. Quais mídias ele tem à disposição e quais usar e como usar cada uma para atingir as pessoas certas, no momento certo é fundamental. É esse planejamento e análise que irão dar o rumo para que o conteúdo seja atrativo.
A linguagem e a pegada que o conteúdo da mensagem enviado pelo endomarketing para os funcionários, assim como acontece no marketing de atração, deve ser agradável e trazer algo relevante para quem irá consumi-la. A mensagem tem que se contextualizar com o cotidiano dos funcionários, resolvendo problemas deles, como o comunicado de um novo benefício, por exemplo, ou colocando-os em uma posição, na qual, se tornem uma solução imprescindível para as necessidades da empresa, como uma campanha de idealização coletiva, por exemplo. Essa mensagem pode ainda ser apenas informativa, mas colocando todos como parte importante da organização, tomando conhecimento de fatos importantes que acontecem dentro da empresa.
Essa atração é o primeiro passo para levar um funcionário ao fundo do funil, onde a conversão desejada é o engajamento. Essa conversão cria promotores espontâneos dentro da marca, dispostos a oferecer sempre uma melhor experiência para os clientes, além de se tornarem mais produtivos e colaboradores.
é jornalista especialista em Gestão Estratégica em Comunicação e Marketing, teve uma passagem de 17 anos pela EMBRAER, onde, dentre outras coisas, foi focal point de inovação, com a missão de fomentar a cultura de Inovação, por meio de treinamentos e workshops, além de desenvolvedor de uma metodologia de gestão de equipes baseada no engajamento e na colaboração, dentro da Diretoria de Engenharia da EMBRAER Defesa & Segurança. Conteudista do Ideia de Marketing e da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento e fundador da Inovadoramente Consultoria, trabalha como consultor em gestão de equipes e comunicação.
Comentários