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Transformação cultural: o primeiro grande passo para a jornada de digitalização

A transformação cultural necessita de uma liderança ativa, em todas as áreas da corporação, que instigue o time a se transformar constantemente

 

Foto de quatro profissionais sentados (3 homens e 1 mulher) à mesa. Eles olham para uma mulher que está de pé apontando para um quadro. Em cima da mesa três notebooks, um vaso de planta pequeno.

Quando se fala em transformação digital, muitas pessoas pensam apenas nas tecnologias disruptivas que irão acelerar processos, gerar mais eficiência e reduzir custos. Não há nada de errado em pensar nesses pontos como consequência das mudanças da nova revolução que vivenciamos, porém a transformação digital depende muito mais de uma transformação cultural das organizações, que deve ser “abraçada” pelas lideranças.

Não há dúvidas de que a transformação digital é uma questão de tempo e que as empresas deverão adotá-la para acompanhar as mudanças que serão decisivas para a sobrevivência num mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.

Para trilhar a transformação digital de maneira bem-sucedida e exponencial, as corporações precisam entender o papel da cultura organizacional neste contexto, valorizando a mudança de mindset. Para que o mercado as reconheça como inovadoras, é preciso que a mudança seja percebida internamente. Os colaboradores precisam se inspirar – muitas vezes, a partir do exemplo do líder – para se tornarem mais criativos, engajados e colaborativos.

Acreditamos que a transformação digital só exista por causa das pessoas. Por mais que as tecnologias sejam importantes para a evolução da sociedade, elas são apenas um meio. A transformação digital, de fato, é uma transformação cultural, que começa na cabeça dos líderes e se estende por todas as pessoas da organização.
Uma pesquisa elaborada pela Mckinsey mostra que o principal gargalo nas transformações digitais é a falta de uma cultura forte. Segundo o levantamento, um quarto das empresas pesquisadas relatou que o maior desafio é o medo de correr riscos, enquanto outros 20% acreditam que a falta de compreensão comum à cultura da empresa é um limitador de mudanças.

Para que as empresas possam se transformar digitalmente, é importante que os novos modelos de negócios estejam alinhados com a estratégia geral da empresa, que pode ser definida a partir de um novo propósito, criado de maneira colaborativa, para traduzir a essência do que a organização de propõe a realizar neste momento, seja junto aos colaboradores, clientes e sociedade.

O início da jornada digital é como um grande mergulho no desconhecido, pois é impossível prever todos os passos e resultados. Embora o CEO não saiba exatamente onde chegará, ele tem consciência de que precisa iniciar a mudança, mesmo que não tenha 100% de certeza de que tudo dará certo. Essa é a grande virada de mindset e o grande motor de transformação de uma empresa, que deseja se posicionar de maneira diferenciada na construção de um futuro inspirador.

A transformação cultural que conduzirá à transformação digital necessita de uma liderança ativa, em todas as áreas da corporação, que instigue o time a se transformar constantemente com foco na experiência do cliente.

As novas tecnologias revelam um mundo repleto de possibilidades, onde as pessoas podem criar mais, explorar mais e realizar mais. É um ecossistema abundante, onde as conexões e integrações permitem pensar, testar e implementar projetos transformadores, a partir da cocriação de soluções para um futuro melhor.

 

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é fundador e CEO Global da Stefanini. Formado pela USP/SP em Geologia, Marco iniciou sua carreira na área de informática, como trainee no Bradesco, maior banco privado do país. Sempre atuante em seu segmento, o executivo foi um dos fundadores da Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços para Exportação (BRASSCOM). Em 2017,o fundador do Grupo Stefanini recebeu o Prêmio Líderes do Brasil na categoria Líder em Tecnologia da Informação.

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