Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Deve ser um tanto frustrante investir dinheiro e horas de aprendizado, planejamento e desenvolvimento para construir uma página de conversão e ver que ela não trouxe os resultados esperados, não é verdade?
Isso não significa que você fez tudo errado. Infelizmente, esse cenário é corriqueiro até mesmo nas empresas mais experientes em Marketing Digital. Afinal de contas, não é uma ciência exata que define o sucesso de uma Landing Page, mas sim uma série de testes que precisam ser colocados em prática para entender as preferências do público.
Esses experimentos põem à prova diversos elementos básicos que são simples de serem modificados. Tais fatores possuem um peso enorme na taxa de conversão das Landing Pages, ou seja, qualquer alteração que busque sua otimização pode impulsionar os resultados com o tempo.
Mas quais são esses elementos que podem ser testados e melhorados?
Conheça agora os 3 mais simples e saiba o que pode ser feito para aprimorar suas Landing Pages e conversões!
Toda Landing Page tem um título e um subtítulo. Normalmente, eles são os mesmos do material rico que está sendo ofertado, seja ele um e-book, um webinar ou um template.
Mas isso não quer dizer que ambos tenham que ser os mesmos na prática. Isso porque é mais fácil alterar títulos e subtítulos das páginas do que de um material que já está pronto, não é mesmo?
Então o que esses trechos devem conter? Os dois precisam ser extremamente objetivos, claros e atraentes para o público. As pessoas, se tiverem dúvidas ou não forem convencidas logo de cara, provavelmente nem continuarão a ler a página e a fecharão.
Um detalhe sobre o título é que é recomendável que ele tenha até 60 caracteres. O objetivo é fazer com que ele não seja cortado pelo Google caso você pesquise pela palavra-chave da página no buscador.
Você produziu um e-book com o título “Os melhores lugares do Nordeste para viajar com os filhos”. Parece bem objetivo, claro e interessante, certo? Mas ainda pode ficar melhor no título da página com uma simples alteração.
Que tal “Os 20 melhores lugares do Nordeste para viajar com os filhos”? Acrescentar o número pode parecer algo simples, mas a ideia de lista passa a impressão de que a leitura será menos cansativa.
Além disso, expor essa significativa quantidade de locais aumenta o valor do material. Afinal, com apenas “os melhores lugares”, as pessoas poderiam imaginar 3 ou 5 opções, mas não 20.
Seguindo a ideia do e-book sobre viagem com a família para o Nordeste, vamos supor que a primeira opção de subtítulo escolhida tenha sido “Nossa empresa separou os destinos mais apropriados para curtir suas férias com toda a família”.
Nesse caso, não há muita clareza, pois o que seriam “destinos mais apropriados”? Logo, em vez disso, que tal utilizar “Selecionamos as cidades com os hotéis mais espaçosos, as praias mais calmas e as cidades com mais opções para você aproveitar suas férias com toda a família”.
É um exemplo um pouco maior, porém mais detalhista, claro e com algumas informações importantes para quem quer acessar o material completo.
Se os seus títulos e subtítulos não estão atrapalhando o desempenho das suas Landing Pages, então o próximo elemento a ser analisado é o formulário.
Essa é a parte em que os visitantes da página mais trabalham, isto é, onde precisam deixar seus dados para poderem conferir o material ofertado.
Um formulário básico normalmente pede apenas nome e e-mail dos usuários – às vezes só o e-mail, dependendo da simplicidade do material. Ele pode funcionar muito bem para converter um novo Lead que está para baixar um eBook ou um infográfico mais genérico lá no topo do funil.
No entanto, isso não quer dizer que ele vá bem com outros tipos de conteúdo. Um simples artigo de blog não terá leitores se esse tipo de barreira for colocada, pois, na cabeça do público, esse não seria um “pagamento” justo para acessar um post, até porque ele pode consumir a mesma informação com menos esforços em outro site.
Já um e-book ou webinar de meio de funil, mais voltado à nutrição e qualificação de Leads, também não merece um formulário tão simples. Afinal, nessa altura do campeonato, você provavelmente terá os nomes e e-mails das pessoas que receberão essa oferta. Logo, esses dados não serão mais interessantes e o “pagamento” passa a não ser justo para o seu negócio.
Nesse caso, você deveria incluir mais campos no formulário, exigindo dados mais úteis à qualificação dos Leads, como as empresas em que eles trabalham, o tamanho dessas organizações, se já investiram anteriormente na solução que você oferece etc.
Resumo da ópera: equilibre a quantidade de formulários de acordo com o peso da oferta, as informações que precisam ser coletadas por sua empresa e o interesse do público.
Também conhecido pela sua abreviação (CTA), as chamadas para ação representam o último estágio entre o visitante e o material ofertado. Esses botões indicam a próxima etapa que deve ser realizada pelo usuário em determinada situação.
Se o conteúdo for um e-book, o Call-to-Action será parecido com “Baixe seu e-book”; se for um webinar, poderia ser “assista ao webinar agora”; ou, se for um teste gratuito, poderia ser “inicie seu teste”.
Perceba que eles são bem diretos e claros. Não é aquela coisa vaga de um “baixar”, “cadastre-se”, “acesse” ou “inscreva-se”. Isso pode não soar tão objetivo para boa parte das pessoas.
Então, se a intenção é fazer todos os visitantes entenderem, não hesite em gastar três ou quatro palavras para deixar claro o que você quer que eles realizem e reforçar sua proposta de valor.
O Call-to-Action em uma Landing Page não se resume ao pequeno trecho que indica a ação dos visitantes. Há outros elementos que fazem diferença na vontade do público de clicar ou não na oferta.
Um deles é a cor do botão. Não há uma tonalidade que costume atrair mais cliques, mas começar apostando em uma cor que contraste com a do formulário é um bom começo. Variáveis podem ser testadas até achar a coloração que faça sucesso.
Outro fator é o posicionamento do botão. Normalmente, eles são colocados logo abaixo do último campo de preenchimento do formulário. É quase um padrão. Mas, em todo caso, você pode testá-lo fora do formulário para saber se os resultados serão melhores ou não.
Se você preferir, pode experimentar ainda com o formato, o tamanho e os elementos que acompanham o botão de CTA, como setas e faixas indicadoras, por exemplo.
Para que essas otimizações sejam possíveis, você precisa experimentar esses elementos e suas variáveis por meio de testes A/B. Existem diversas plataformas na internet que podem executar esses testes e colocar à prova modelos diferentes de Landing Pages durante um mesmo período e para uma amostra com a mesma quantidade de visitantes.
Ademais, verifique se essas plataformas de testes A/B produzem relatórios sobre os resultados de cada modelo verificado. Senão, consulte o bom e velho Google Analytics para acompanhar o desempenho de cada variável e, assim, ver as que mais geraram conversões e devem ser mantidas.
Em uma estratégia de Inbound Marketing, cada Landing Page tem o papel de converter e qualificar Leads ao longo do funil de vendas. Para atingir esses objetivos, é fundamental realizar seguidos testes de otimização em todos os seus elementos, como títulos, subtítulos, formulários e CTAs.
Dessa maneira, mais do que saber o que influencia a decisão do público, você fará sua máquina de geração de Leads funcionar melhor.
Bem, se este texto fez você abrir os olhos para a importância de aprimorar os resultados de suas páginas de conversão, confira também o webinar “Otimização de Landing Pages na Prática”.
é administrador formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Profissional e empreendedor especializado em marketing digital e vendas, Siqueira atua como Diretor de Marketing na Resultados Digitais.
Comentários