Segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
2019 será um ano de realinhamento de expectativas em relação ao uso extensivo de dados. Empresas que já fizeram grandes investimentos em plataformas de Big Data estão começando a entender que a construção de um processo produtivo de geração de insights para o negócio depende da criação de uma cultura empresarial analítica e, acima de tudo, da atração de recursos humanos qualificados. Selecionar profissionais que saibam fazer a ponte entre os dados e os desafios reais das empresas é essencial. Para extrair valor real dos dados, as empresas serão menos Big Data e mais Big People.
Estamos entrando no ano da banalização dos chatbots e do crescimento do uso de inteligência artificial no gerenciamento da jornada do cliente. Algoritmos e plataformas de automação de marketing permitirão segmentações cada vez mais assertivas e a orquestração das mensagens em todos os pontos de contato com o cliente, sejam eles digitais ou não, entregará conteúdo altamente personalizado e relevante.
Este é o momento de preparação para as novas regras definidas pela LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – que entrará em vigor em fevereiro de 2020. As empresas e agências que lidam com informações pessoais de clientes necessitarão auditar seus bancos de dados, além de garantir a existência de autorização ou consentimento por parte de seus clientes. Caso contrário, estarão sujeitas às duras penalidades previstas pela lei.
Sim, vamos começar a falar com as máquinas. A evolução dos algoritmos de reconhecimento de voz e a adoção de assistentes pessoais em serviços de buscas e aplicativos iniciará um processo que revolucionará a nossa relação com a tecnologia, onde a fala será a nossa linguagem de comunicação com os computadores.
É Data Marketer, especialista em Customer Analytics e estratégias de Data Driven Marketing. Liderou projetos de CRM e CI para empresas como Renault, Folha de S.Paulo, Claro, Banco Santander, Nextel, Magazine Luiza, C&A, PagSeguro, Vivo, GVT, Procter e Gamble, dentre outras. Atualmente é Diretor Executivo da Marketdata (grupo WPP) e presidente da ABRADI (Associação Brasileira dos Agentes Digitais).
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