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Gratuito e ilimitado, Freemium atrai público para empresas

Um novo modelo de negócios está quebrando o tabu de que tudo tem de ser pago. Trata-se do freemium. Tipicamente digital, essa modalidade permite que o usuário tenha acesso a um serviço de forma gratuita, só pagando em caso de recursos adicionais. Podemos citar como exemplo o discador Skype, que só cobra os serviços de chamada para celulares e telefones fixos.

Especialista em soluções de multicanalidade, a Seekr é outra que também tem investido nesse estilo de negócios. Lançado em julho, o Seekr Freemium tem apresentado um crescimento considerável, indo de 103 clientes para mais de 400, em dois meses. A plataforma oferece os mesmos serviços de sua versão paga, mas em tamanho e suporte diferentes.

Pensando nesse modelo de negócio, aqui vão algumas vantagens e dicas para quem saber um pouco mais.

 

Atrai mais pessoas

Justamente por não cobrar entrada, os serviços freemium atraem mais pessoas do que o habitual. Isso acontece pela desconfiança dos usuários, que não querem pagar por algo sem antes conhecer. Dessa forma, as chances do produto deslanchar são grandes, pois uma pessoa que gosta do serviço vai recomendá-lo aos amigos, que se sentirão motivados a baixar algo de qualidade e que não traga ônus financeiro. Com um número grande de pessoas, as chances de haver usuários pagantes também aumentam.

Custos baixos em produtos digitais

Produtos digitais têm valor de produção baixo. Sendo assim, não há prejuízos em sua distribuição gratuita. Mesmo que os usuários pagantes correspondam a uma parcela pequena, essa quantidade já é suficiente para cobrir os custos e ainda render um bom dinheiro.

Qualidade em primeiro lugar

Por mais que seja um produto em sua maioria gratuito, nunca o empreendedor pode ter a mentalidade de não oferecer qualidade e suporte. Uma ferramenta mal feita e com péssimo funcionamento é fadada ao fracasso, caindo no esquecimento em poucos meses e não tendo retorno dos investimentos.

Planejamento é fundamental

Por mais que seja vantajoso para algumas empresas, o modelo freemium pode ser uma faca de dois gumes. Antes de implantá-lo, é necessário todo um planejamento para ver se os custos de produção não são elevados. Gastar muito dinheiro para atrair usuários gratuitos pode causar um rombo no caixa de uma companhia.

 

Presidente do Comitê de Mídias Sociais da ABRADI – Associação Brasileira de Agentes Digitais, possui MBA em Gerenciamento de Marketing (INPG) e MBA em Planejamento Estratégico e Marketing Interativo (FIT/SP). Com experiência há pelo menos 8 anos como empreendedor e consultor de empresas de tecnologia, Eduardo foi sócio fundador da agência digital InMeta, empresa incorporada em 2012 pela WT Prime, e é atualmente o CBO (Chief Business Officer) da Seekr.

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