Artigos

Como o uso de dados nas datas sazonais pode impulsionar os negócios

Estratégia alinhada à inteligência de dados é essencial em datas sazonais. E isso deve acontecer seja no on-line ou no presencial.

 

A Black Friday, que aconteceu no último dia 25 de novembro, é uma das principais datas do varejo brasileiro que atrai diversos consumidores em busca de descontos em produtos e/ou serviços. Muitas pessoas costumam criar uma lista de compras na esperança de que os itens desejados caiam de preço, movimentando milhões de reais em todo o Brasil.

De acordo com a pesquisa Experiência do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Opinion Box, mais da metade da população ainda prefere comprar nas lojas físicas e, em um cenário pós-pandemia, o retorno das vendas presenciais foi a marca da Black Friday 2022. O estudo aponta que, quem empreende com vendas e serviços, não pode deixar as oportunidades de lado. Apesar do boom do e-commerce, as lojas precisam de atenção especial e estratégias bem definidas para cada target.

A mesma pesquisa revelou que 65% das pessoas afirmam que é muito importante ter uma boa experiência ao comprar na loja física. Neste sentido, fazer o cross entre os formatos de venda é fundamental para uma experiência completa ao cliente.

Seja da forma que for, as empresas devem preparar suas campanhas para datas sazonais de maneira estratégica para atingir todos os públicos. Nesse sentido, a inteligência de dados pode ser uma forte aliada. Com a segmentação assertiva da sua base de clientes, as chances de as campanhas serem bem-sucedidas aumentam por completo.

A expectativa é que, com a alta das vendas em um momento de retomada econômica, cresça também a quantidade de dados pessoais coletados. A Black Friday sempre foi uma boa oportunidade para aumentar e atualizar o cadastro de clientes, criando possibilidades para ações de marketing e relacionamento e, principalmente, para ampliar a gestão e a performance do negócio.

O momento permite a ampliação dos cadastros, especialmente dos consumidores que retornam às lojas, viabilizando uma estratégia mais agressiva do phygital por meio da fusão entre o mundo digital e físico, no qual é possível o desenvolvimento de novas experiências de relacionamento e consumo.

É uma ocasião para afinar estratégias, levando em conta que a informação é a matéria-prima do varejo. Os dados coletados permitem o controle mais eficiente em qualquer segmento de atuação. Entender o que está acontecendo em seu empreendimento possibilita melhorar a gestão do negócio e a performance de crescimento.

Informações como prioridades, sensação e feedbacks dos clientes, produtos mais consumidos por épocas ou outro conceito, compras por região e demais dados favorecem a revisão do line up de produtos a qualquer momento e criam ações totalmente alinhadas com o público, evitando a ruptura de produtos e potencializando a performance do negócio.

Esses levantamentos são essenciais em datas sazonais, principalmente nessa reta final que leva às compras natalinas, e devem ser aplicadas seja no on-line ou no presencial.

Hoje, a loja física ainda representa a maior fatia do faturamento para muitos players. Por isso, é importante investir nos KPIs das unidades físicas para uma estratégia omnichannel que integra o negócio como um todo.

Ao observarmos o passado, conseguimos visualizar uma ideia do que pode funcionar no futuro. Esse é o caminho que a maioria das empresas segue para estruturar suas campanhas, e a inteligência de dados permite essa dinâmica de forma personalizada. Estamos no final de ano, tempo mais quente para o varejo. Junto com a Copa do Mundo, pode ser uma oportunidade não apenas para vender mais, mas também para alavancar as estratégias e o direcionamento de ações em curto e longo prazo.

Ricardo Fioravanti, CEO da FX

CEO da FX Data Intelligence, executivo graduado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie e pós-graduação em Planejamento de Campanhas Publicitárias pela ESPM e em Marketing pela Madia Marketing School, além de especialização em Estratégia e Planejamento Digital pela São Paulo Digital School.  Ricardo tem 40 anos de carreira atuando em gestão de negócios, desenvolvimento de negócios, gestão de contas / canais e alianças estratégicas, sólida experiência em transformação digital e sinalização digital, acumulando passagens por grandes empresas como DPZ, Telefónica, Grass Roots, MIDIAPLAN DOOH, Samsung, Think Digital e NTT. Com excelente visão de negócio, foco em resultados, gestão de equipes de alta performance e KPIs, grande capacidade de negociação, dinâmico, resiliente, flexível e organizado, o executivo é focado em performance e resultados, perfil ‘hands on’ e multifuncional com estilo participativo de liderança e motivação das equipes. O desafio não para de crescer. O novo CEO espera dar continuidade ao trabalho desenvolvido na FX Data Intelligence, especialista em visão computacional dirigida por IA, fornecendo insights estratégicos para o varejo desde maio de 2021.

Comentários

PUBLICIDADE