Segunda-feira, 04 de março de 2019
Não é mais novidade que a estratégia de vendas das empresas está se transformando: se antes o time de marketing focava em estratégias específicas para seus clientes e as ações eram definidas por um só objetivo, hoje, já vemos os benefícios de trabalhar com diferentes formas de conteúdo e entendemos que é fundamental para empresas que querem se destacar e ganhar atenção do usuário.
Outra mudança evidente com o passar dos anos é a troca de informações entre as áreas. Os setores devem estar a todo tempo se comunicando para aproveitar da melhor maneira as informações e dados que os usuários compartilham. Quando as áreas se conversam, a estratégia para o consumidor final é muito mais assertiva.
O benefício em manter essas áreas alinhadas vai além dos resultados comprovados em números, ao alinhar os esforços de duas áreas, como vendas e marketing por exemplo, é possível alavancar os resultados e minimizar esforços. Times alinhados aproveitam e produzem mais pois é possível estudar todo o trajeto, entender o que cada pessoa busca, e por qual canal esse usuário irá encontrar sua marca: online ou offline.
Com a nova geração e usuários cada vez mais conectados, uma presença multicanal é diferencial, se não obrigatória, para as marcas que querem se destacar. Atingir seu público por meio de diversos canais e ter o cliente como foco central no atendimento, transforma os negócios, aprimora a experiência e otimiza os resultados.
As empresas percebem o poder de ferramentas e softwares que facilitam processos e, ao economizar tempo, solucionam problemas e nos permitem oferecer além da oferta, fidelizando o cliente para que ele volte sempre e traga mais pessoas para conhecerem o seu negócio.
A fidelização é mais um fator que comprova que o relacionamento com o cliente, antes já muito importante, também está em transformação e exige um atendimento personalizado sem que a qualidade do mesmo seja comprometida. As ferramentas conversacionais já são tendência no atendimento personalizado ao cliente.
De acordo com uma pesquisa da Oracle, até 2020, 80% das empresas tem a intenção de utilizar soluções por meio de chatbot. Entretanto, ferramentas conversacionais devem ser vistas como complementares e não uma ameaça ao trabalho humano. Algumas dicas podem ajudar quem quer adotar essas soluções para o trabalho operacional enquanto o humano utiliza seus talentos em outras atividades estratégicas:
É importante entender, antes de tudo, o objetivo do seu negócio e como uma ferramenta de conversação pode ser encaixada na estratégia. Questione, inclusive, em qual área essa solução deverá ter um melhor desempenho.
Aproveite com sabedoria as informações que você possui: Se você já tem uma base de clientes formada, o primeiro passo já foi feito. Agora, é preciso saber trabalhar com essas informações de forma que o seu cliente seja favorecido.
Se você investe em um bate-papo, você cria no usuário uma expectativa que há alguém do outro lado para atendê-lo. A equipe de atendimento deve estar preparada para responder as perguntas em tempo real ou direcionar as solicitações para a área mais adequada.
Mais do que ter uma base qualificada, é preciso saber como aproveita-la. Neste caso, utilizar segmentações dentro da ferramenta de conversação é uma estratégia que funciona muito bem e ajuda a controlar a demanda, direcionando o usuário para a informação sem a necessidade de envolvimento humano, encaminhando somente os contatos qualificados para o time de vendas.
Já apontamos inúmeros benefícios das ferramentas de conversação para automatizar os processos dentro da sua empresa e fidelizar os clientes. Entretanto, podemos ir além: a otimização dos conteúdos é uma delas. Transcrições dos bate-papos podem trazer feedbacks incríveis, apontando melhorias e garantindo que sua empresa esteja sempre atualizada com o que o cliente busca.
Rodrigo Souto é formado em Marketing Communications pelo Emerson College em Boston, EUA. Gerente de Marketing da HubSpot, a missão dele é fazer o Inbound Marketing crescer no Brasil e ajudar as empresas pequenas e médias a crescerem em um mercado onde a mídia paga não é acessível para elas.
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