Sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
“O cliente é o protagonista”. Você já deve ter ouvido essa frase em palestras ou artigos sobre negócios, certo? Mais do que um mantra, ela vem se tornando estratégica dentro das empresas. Hoje, com a competição pela atenção dos consumidores cada vez mais acirrada, as marcas que criam diferenciais e geram valor são aquelas que colocam o cliente no centro de suas decisões.
Como todo bom protagonista, esse cliente quer atenção especial e gosta de ser tratado de maneira individual. Essa demanda tem influência direta no posicionamento, cultura e na própria gestão da empresa pois é um modelo horizontal que conta com a participação de todas as áreas, do Atendimento ao Financeiro, do TI à Logística.
Mas e quando falamos de Marketing e Vendas, como atuar nesse cenário onde o ator (ou atriz) principal espera uma experiência personalizada e única? A resposta é assertividade. Entregar a mensagem certa, no momento certo, para a pessoa certa.
Vamos explorar esse conceito dividindo-o em partes.
Antes de definir o que comunicar ao consumidor, é preciso entender em qual etapa do funil de vendas ele se encontra: se ainda não conhece a marca; conhece, mas ainda não a considera como opção; considera, mas está buscando referências antes de tomar a decisão de compra; ou está propenso a fechar negócio e só precisa de uma boa oferta como incentivo.
Hoje, a relação entre marcas e consumidores é omnichannel, ou seja, onipresente. Está em todo lugar, em todos os momentos. Quando acessamos e-mails, conferimos redes sociais ou sites, usamos aplicativos, consumimos conteúdo digital. Todos esses momentos são oportunidades para as marcas se conectarem com seu público, mas que precisam ser aproveitadas com inteligência. Para saber quando e onde fazer isso, é essencial compreender o papel que cada um desses canais têm na vida das pessoas, quais comportamentos e desejos eles despertam. Não basta a empresa estar presente, ela deve agir para criar conexões reais com seus consumidores por meio de uma experiência fluída, orgânica e não-intrusiva.
Muito além de identificar a base de clientes ou potenciais compradores, é importante conhecê-los profundamente como indivíduos, saber quem são de fato. Suas características, preferências, expectativas, perfil demográfico e geográfico, redes de relacionamento e influência. Esse conhecimento é fundamental para aprimorar o relacionamento, descobrir oportunidades de mercado em demandas não atendidas, explorar novos nichos.
Bom, mas o grande desafio é como ganhar escala, considerando os milhares (ou milhões) de clientes, prospects e leads que a empresa pode ter – ainda mais quando falamos de negócios digitais ou operações online, nos quais o volume de possibilidades é imenso. Ser capaz de personalizar a comunicação nessa situação exige lidar com uma grande quantidade de dados e variáveis. E isso traz a necessidade de se ter processos automatizados, sistemas de gestão das informações e integração de tecnologias.
Apenas com ela é possível criar e gerenciar de maneira eficiente uma estratégia de múltiplas campanhas altamente customizadas, cruzando todas as informações que vimos acima. Não importa quais (ou quantos) sejam os objetivos da empresa, a programática sempre terá soluções viáveis. Campanhas de branding para gerar leads, retargeting para aumentar conversão, lookalike para prospectar novos consumidores, remarketing para fidelizar a base… tudo ao mesmo tempo, com extrema eficácia e transparência nos resultados obtidos.
A cereja do bolo é quando todas essas frentes estão integradas em uma única plataforma e somadas a soluções onsite, que maximizam a performance de tráfego, conversão, engajamento, e abandono de site ou carrinho. Isso dá à empresa a capacidade singular de estar junto com o cliente em todas as situações e, assim, produzir consistentes resultados em otimização de verba. Ou em bom português: enxergar o retorno de cada real investido e extrair o melhor dele.
Por tudo isso, a mídia programática tem crescido exponencialmente em vários países, inclusive no Brasil. Segundo o International Data Corporation (IDC), os investimentos devem atingir US$ 60 milhões em 2017 no nosso país.
Então, faço o convite para você participar desse espetáculo e levar a melhor experiência ao seu protagonista. Tenho certeza que os resultados (e aplausos) virão. Boas vendas e um ano novo cheio de conquistas!
Managing Director da Ve Interactive Brasil. Graduada na Inglaterra com mestrado pela University of Gloucestershire, possui 10 anos de experiência profissional no mercado britânico e cinco anos no Brasil atuando na área de AdTech.
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