Segunda-feira, 04 de dezembro de 2017
Podemos dizer que os anos de 2016 e 2017, foram os de maior destaque para os Influenciadores Digitais no Brasil. Acompanhamos um crescente número de notícias sobre eles, falamos sobre influenciadores e micro influenciadores em artigos no blog da Lomadee, apoiamos o Código de Conduta para a Contratação de Influenciadores Digitais, oferecido pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais, patrocinamos programas e iniciativas voltadas para a aceleração de produtores digitais junto com o YOUPIX (parceria desde 2011), entre outros.
O que podemos afirmar é que eles vieram para ficar, e a profissionalização desse mercado já é uma realidade. A ascensão do Marketing de Influência demonstrou aos criadores digitais e às marcas, como a produção de conteúdo online é uma poderosa estratégia de comunicação, publicidade e fonte de renda. Para o “Publisher”, fazer parte dessa indústria deixou de ser um estilo de vida e se tornou um negócio rentável que veio para transformar os sonhos de muitos em realidade. Os muros caíram e players de todos os tamanhos estão agora ajudando a dar forma e profissionalismo para esse mercado, estimulando o empreendedorismo digital e estabelecendo conexões entre pessoas e marcas.
Vivemos numa era, onde a publicidade e a troca de informações passou a acontecer de forma muito mais rápida e ágil, gerando um volume imenso de informações. Nesse ambiente digital, o consumidor passou a buscar informações de seu interesse e selecionar os conteúdos mais relevantes para si. Logo, nesse ecossistema onde o consumidor pode pular ou bloquear o seu anúncio com apenas um toque na tela, as marcas precisam oferecer conteúdos, cada vez mais alinhados à fontes seguras e recomendados por pessoas que geram confiança e relevância para o consumidor.
Incluir influenciadores no processo de comunicação é fundamental para transformar a publicidade invasiva ou irrelevante em uma publicidade voltada a conteúdos que possuem completa conexão com o consumidor e estimulam uma compra consciente por meio de reviews, indicações, curadoria de promoções, entre tantas outras possibilidades.
De acordo com os dados da pesquisa “How effective are influencers in driving sales”, realizada pela Geometry e Gen Video, em 2013, amigos e família eram a principal influência de compra entre os consumidores e, os influenciadores eram responsáveis apenas por 9% das vendas. Já em 2017, a porcentagem de influenciadores cresceu, totalizando 33%.
Os influenciadores digitais se tornaram uma das principais fontes de recomendação, e as marcas precisam fazer parte desse ecossistema de forma crível, para que sejam lembradas e recomendadas por criadores digitais para não serem esquecidas no ambiente online.
Cada tipo de influenciador atende a um objetivo de comunicação específico da marca e vai pedir um olhar e uma estratégia diferente de relacionamento para a campanha.
Awareness: ações ligadas à awareness ajudam a fazer com que muita gente fique sabendo sobre você ao mesmo tempo. Ser conhecido é importante, visto que, consumidores decidem sua compra entre três marcas.
Ações específicas: geralmente focadas em trabalhar um target específico (geográfico, temático, etário). Esse tipo de iniciativa costuma ter um apelo de vendas maior, usando Call To Action claro e forte para gerar a resposta da pessoa impactada pela mensagem.
Celebridades: atores, atletas e apresentadores muito famosos que estão em diversas plataformas, para além do universo digital. Possuem grande poder de influência, mas geralmente menor engajamento e, em muitos casos, não co-produzem com as marcas.
Influenciadores: com mais seguidores nas redes sociais, normalmente falam sobre temas mais genéricos, como comportamento, cotidiano, moda e comédia. Também costumam produzir conteúdos junto às marcas.
Microinfluenciadores: produtor de conteúdo digital para mídias sociais com engajamento proporcionalmente maior que influenciadores e celebridades. Na maioria dos casos, abordam assuntos de nicho. De acordo com os dados publicados pela Nogre, muitas empresas têm preferido se associar a microinfluenciadores ao invés de mega influenciadores. Isso porque os pequenos influencers, além de cobrarem um valor menor pelo seu trabalho, têm um público mais engajado e quatro vezes mais chances de conquistar um comentário em um post que os grandes influenciadores.
Influenciadores e Marketing de Afiliados: o Marketing de Afiliados é uma evolução dentro das estratégias de Marketing de Influência Digital, pois tem como objetivo estimular a publicidade descentralizada por meio da recomendação de marcas através de uma rede de influenciadores digitais. Dessa forma, os influenciadores recebem uma comissão pela venda realizada e as marcas ganham relevância e conversão junto aos seguidores do influenciador.
As empresas de afiliação são o elo de união entre marcas parceiras e produtores de conteúdo digital, visando o fortalecimento dessas conexões de forma saudável e empreendedora.
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