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Quando minha marca deve abandonar o Facebook?

Não é segredo que o alcance do Facebook está cada vez menor. A estratégia tomada pela rede como forma de aumentar o investimento das fanpages em Facebook ADS (seu sistema de anúncios interno) tem afetado negativamente algumas marcas, que passaram a tomar algumas decisões extremas, como abandonar a rede. Mas a pergunta que não quer calar é: minha empresa deve abandonar o Facebook?

Falando de números, em dados fornecidos pelo próprio Facebook no fim de 2013, a rede possui 1,23 bilhão de usuários ativos – 6,12 milhões são do Brasil, que ocupa o 3º lugar da lista – e 5,7% das despesas mundiais de publicidade na internet foram direcionadas para a rede nesse mesmo ano.

A rede também tem constantemente atualizado suas funções. Entre as modificações, temos punições para conteúdo irrelevante – conhecido como like-baiting (ou caça-curtidas, na tradução livre), ampliaram o tamanho de seus anúncios e colocou no ar uma nova função de pagamentos online.

O Facebook também continua sendo o maior “direcionador” de visita para sites. Um estudo publicado pela Shareoholics mostrou que a rede é responsável por 21,25% dos visitantes dos 300 mil sites analisados. Isso significa que, por mais que o Facebook tenha limitado o alcance das páginas, a interação social é importante – e você vai querer que as pessoas continuem compartilhando seu conteúdo.

O recomendado é não sair agora, mas expandir suas redes. Mas, em que rede investir?

Especialistas acreditam que 2014 é o grande ano para o Google +, graças às funcionalidades práticas para o usuário (como o Hangouts, ferramenta de vídeo que permite conversas com até 10 amigos) e sua influência no ranking de buscas do Google;
O Instagram já tem adequado a rede para as empresas, inclusive planejando seu sistema de anúncios;
O Twitter tem modificado seu sistema de mensuração de métricas e perfil, de olho nos fãs e empresas que saíram da rede;
O Linkedin já passa de 300 milhões de usuários no mundo, sendo o Brasil o 3º país com maior número de cadastrados – isso sem citar o Tumblr e o Pinterest, redes com propostas extremamente interessantes que tem crescido timidamente no Brasil.

Esses fatos servem de alerta para sua marca não se prender ou depender de uma rede social, diversifique sua atuação para não correr o risco de ficar para trás. Assim, você prepara o terreno e se torna presente em outras redes para a possível queda do Facebook – lembrando que toda rede social tem seu tempo de vida. Quem poderia prever a queda do Orkut e que a rede social seria atropelada pelo Facebook?

 

é publicitário e atua como Analista de Redes Sociais na Agência Linksearch, especializada em Marketing Digital.

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