Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Saiba porque o Google Panda não é um bicho de 7 cabeças e entenda como ele pode ajudar na melhoria do conteúdo de um site
Era uma vez o mundo do SEO. Eu como jornalista, totalmente leiga, não conseguia entender como “nerds” conseguiam ranquear um site e coloca-lo nas primeiras posições do Google. Que mágica é esta que faz o seu site aparecer nas primeiras posições para um termo pesquisado por um usuário “x”?
Comumente, me perguntava e não sabia responder.
Até que o destino me levou, justamente, para o mundo do SEO. Search Engine Optimization, como eu gosto de dizer. Em dois anos, eu fui descobrindo que o universo do SEO é muito mais amplo do que a pesquisa de palavra-chave. Claro que ela é essencial, indispensável. Mas, o leque é muito mais abrangente.
Eis então, que me encontrei em um braço importante do SEO: Link Building. Me apaixonei instantaneamente por toda a construção de links, trabalho criativo e pesquisas para produzir os melhores artigos.
Ao longo do meu trabalho em Link Building, percebi que ele é gigante. É muito mais do que um link em um blog ou portal relevante. Para nós aqui da SEO Marketing, Link Building é marketing, é conteúdo, é preocupação com a informação que será transmitida ao público-alvo desejado. Link Bulding é a evolução da assessoria de imprensa, que agora tem muito mais abrangência digital.
Ótimo. Interessante. Mas e daí?
E daí, que o Google, com sua constante preocupação em experiência do usuário, deu um grande passo em sua maneira de analisar os conteúdos, infográficos, releases, vídeos… De um determinado site. Promoveu o Panda de filtro para Algoritmo. Pronto, agora todos os redatores e SEOs começam a se revirar em suas cadeiras pensando em uma maneira de não ser punido pelo Panda, certo?
Errado!
Na verdade, a máxima é bem simples. O segredo é pensar no que o usuário sempre quer ler, quando acessa uma página. Antes, fazia-se um site preocupado em como o Google ia ler. Essa preocupação deve continuar e ser ainda mais abrangente, até porque o google quer ler um site, da mesma maneira que um usuário.
O que é o Google Panda?
Quando foi lançado, em fevereiro de 2011 o Google Panda afetou imediatamente 12% dos resultados de pesquisa do Google. A princípio, ele penalizava sites com conteúdo irrelevante e falhos. Mas, ao longo de suas atualizações, ele passou, além de atentar-se ao conteúdo, prestar atenção na experiência do usuário dentro da página.
Como o Google Panda pode afetar o seu site
Preparei, então, dicas que podem ser úteis na construção de um conteúdo de qualidade e relevante para o seu site. São 6 passos simples e que, certamente, serão bem uteis no momento de melhorar o conteúdo do site. A partir daí você vai entender que não deve se preocupar com o Panda, o segredo é melhorar
Mas, primeiro, vamos entender o que é um conteúdo de boa qualidade:
Para ter uma boa qualidade, o conteúdo precisa, informar o seu objetivo principal, que no caso é a informação sobre os seus serviços ou produtos, gramática impecável, textos sucintos e sem rodeios. Cuidado com a repetição de palavras-chave em excesso, isso pode ser prejudicial. Pesquise antes de escrever sobre um determinado tema. Pesquise e depois pesquise de novo.
Em suma, é quando você responde a uma pergunta com clareza, facilidade e informação.
Neste caso, pesquisei no anônimo do Google, “O que é SEO?” Foi então que ele respondeu:
Uma breve resposta, elucidativa e acima de tudo que responde a pergunta que foi feita.
6 dicas para melhorar o conteúdo do seu site e evitar penalização do Panda
O primeiro passo para melhorar o seu conteúdo é encontra-lo. Por isso, você precisar ter a certeza de que todas as suas páginas têm um conteúdo condizente com o que o usuário busca.
Dicas do Panda
Para sites com menos de 100 páginas: remova todo o conteúdo de má qualidade. A dica é: melhore, gradativamente, o conteúdo de cada página, sem ter que excluir.
Para Sites médios entre 100 e 1000 páginas: Neste caso, você pode remover algumas páginas desnecessárias. Mas, lembre-se que o foco é melhorar o conteúdo, então, comece pelas páginas mais importantes.
Para sites com mais de 1000 páginas: Neste caso, remover todo o conteúdo dará grande trabalho. Elimine páginas com conteúdo desnecessário, e melhore, gradativamente, os conteúdos das outras páginas.
Imagine que seu site tem uma página de categoria com apenas algumas poucas linhas de texto sem sentido e grande quantidade de links para produtos. Isso, é um conteúdo magro, desnutrido. Ele não informa, ele não atrai, ele força à venda.
Pense que os motores de busca utilizam os conteúdos para determinar se uma página é ou não relevante. Se você fornecer pouca informação acessível, como você deseja que a página tenha uma boa visibilidade? Se eles não entendem o que a página propõe a dizer, imagine o usuário. Claro que a quantidade do conteúdo, vai depender do produto a ser apresentado. Contudo, atenção às páginas que possuem textos com menos de 250 palavras. Talvez, esteja na hora de rever este conteúdo e talvez, reescrevê-lo.
Outro fator que pode ser prejudicial é o conteúdo duplicado ou muito similar. Já pensou: você tem duas páginas com o mesmo significado, apenas com sinônimos para diferenciar o conteúdo? O usuário não é burro, o Google também não.
O que também é sinônimo de qualidade para o Google é o chamado “Conteúdo único”. Singular. Como o Google deseja adicionar valor ao seu conteúdo, ele não pode, de forma alguma ser tirado de outra fonte. Exemplo: Cópia para descrição de produtos duplicados, ou seja, o mesmo produto disponível em diversos portais, entre outros. Este ponto vale principalmente para ecommerces, que às vezes, têm produtos semelhantes nas gôndolas digitais.
Palavras-chave e segmentação de palavras-chave são comuns no SEO. Lembra da época em que bastava apenas ter as palavras certas na Meta Tag? Então, esse tempo passou e faz tempo. Agora, você deve se preocupar em como colocar as suas palavras-chave em títulos, conteúdo ao longo da página e colocações estratégicas. Uma dica, veja quais dos seus concorrentes estão entre os top 3 e analise como eles utilizam as palavras-chave.
Experiência do usuário. Pois bem, aqui está a cereja do bolo, o segredo da caixa de Pandora, ou algo que você queira definir como, o suprassumo do momento. Embora, o Google afirme que os sinais de experiência do usuário não fazem parte dos algorítimos dos rankings de busca, muitas experiências mostram o oposto. A taxa de rejeição, que é uma das métricas do SEO, pode, sim, ser avaliada pelo buscador.
Pense assim: Se o Google mostra aos usuários os sites com melhores experiências de pesquisa, ele obviamente quer que eles encontrem o que precisam de uma maneira cíclica e simples. E a melhor experiência de pesquisa é aquela na qual o usuário encontra o que precisa com o menor número de cliques, para que ele não tenha que voltar à SERP e refazer a busca.
é coordenadora de Link Building e Content Marketing na SEO Marketing, jornalista e mestranda em teoria da comunicação.
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