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O Design não morre, se reinventa. Já você, designer, se não se adaptar…

Quando iniciei no mundo do design, as coisas eram bem diferentes (não que faça tanto tempo assim). No fim dos anos 2000, o impresso ainda era o foco na maioria das faculdades de Design. Não se falava muito sobre o Digital. Com o tempo, novos cursos foram ofertados, mas era difícil se livrar da estrutura engessada que me acostumei. Mas o mundo, pequeno gafanhoto, muda constantemente.

Vamos dar um salto e pensar os dias atuais. O design e a experiência do usuário são pontos importantes quando empresas buscam inovar ou redesenhar a maneira como se posicionam. As empresas estão buscando isso há um bom tempo. E você, designer? O que tem feito para oferecer aos seus clientes essa evolução no ambiente virtual?

 

Não pense que você é um deus incompreendido

Você já deve ter pensado em coisas como “não sabem nada sobre design e ainda querem dar pitaco” ou “paciência se não entendeu o que eu quis mostrar”. Eu sei porque também já pensei assim e acredito que essa postura é algo impregnado na nossa profissão. Afinal, éramos o pessoal descolado que só era acionado depois que uma ideia, projeto, produto ou qualquer coisa já havia sido definida. Com o tempo, nos habituamos a ser “a mina ou o cara da arte”, além de ficarmos mais confortáveis sendo apenas um “fazedor”, alguém que manja de Photoshop. E aqui morremos aos poucos.

 

O resgate

Lembrar-se da essência do que faz é o ponto que vai te trazer de volta ao jogo, como titular e artilheiro desse campeonato chamado vida! Afinal, você, designer, é um profissional especializado em elaborar de forma técnica e criativa projetos que atendam, nos campos de uso e percepção, materiais com informação visual, projetando isso no seu dia a dia. Cabe também a você questionar e trazer sempre uma nova solução.

A sua posição no desenvolvimento de um projeto não é mais apenas “layoutar” uma página, um app ou um post. É essencial que você tenha iniciativa e participe de todo o processo, afinal, você é responsável por mostrar visualmente a necessidade que um público tem em um produto. Como você vai fazer isso, nos dias de hoje, sendo o meio ou muitas vezes a ponta do processo?

 

A evolução

Entenda que o momento não pede apenas domínio sobre o software X ou o app Y. Precisamos nos desconstruir como manuseadores de ferramentas e usar aquela que é a melhor de todas e insistimos em estragar: o cérebro. Costumo dizer que você não vai à casa de Leonardo Da Vinci e pergunta qual tipo de pincel ou marca de tinta ele usou. Você
olha para a tela e se emociona. Você pode usar o After Effects para criar um vídeo, como também a câmera dos Stories do Instagram.

Nós temos um mundo a desbravar. Desenhe o futuro!

ps: eu poderia ter usado gráficos ou outros elementos visuais para apoiar o meu texto, mas não. Eu quero que você, designer, leia.

Iniciou sua jornada no universo do design passando por diagramação de jornais, produção serigráfica, edição de imagens para e-commerces. Integra o time da GOGO Digital, desde o primeiro ano de vida da agência. Desde então, vem aprimorando suas experiências e comportamentos profissionais, sendo hoje co-diretor de Criação GOGO, esforçando-se para não deixar o sedentarismo tomar conta dos seus pensamentos e do seu cérebro, uma vez que já dominou o seu corpo.

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