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Mídias Digitais: em qual delas investir em 2016?

Conforme já diz o velho adágio, “contra fatos não há argumentos”, correto? Pois é também aqui que essa máxima se aplica: em razão dos resultados proporcionados para a sua própria expansão, cada vez mais empresas estão se voltando às oportunidades disponibilizadas pelas mídias digitais, analisando quais devem ser os seus mais promissores investimentos.

Para quem ainda não está familiarizado com o assunto, as mídias digitais correspondem a todo o investimento feito na internet para a devida propagação de uma marca ou produto. Tal propagação, por sua vez, pode ser efetuada por meio de banners, pesquisas, sites, redes sociais e aplicativos.

No que diz respeito aos investimentos nessas mídias, a preocupação e o interesse das empresas se explicam facilmente. Isto porque, somente no Brasil, a internet já alcança nada menos do que 50% da população – o que, em números ainda mais expressivos, representa cerca de 100 milhões de usuários. Além disso, vale acrescentar que, potencializado pelo acesso mobile, todo esse alcance também elevou a quantidade de horas que os usuários passam conectados (mais de 9 horas por dia!).

Para quem aprecia números e levantamentos ainda mais específicos, compartilho os dados obtidos num relevante estudo empreendido pela comScore, que fornece dados de marketing e serviços para muitas das maiores empresas da internet: em 2015, 52% das pessoas com acesso à internet acessaram conteúdos digitais por meio de aplicativos e redes sociais mobile.

No entanto, mesmo diante dessa comprovação (lembra que “contra fatos não há argumentos”?), os investimentos em mídias digitais ainda são relativamente fracos para mobile – o que, sem dúvida, tende a ser uma ótima entrada para os mais astutos. Para se ter uma ideia de quão baixos são esses investimentos, a Infosys ‒ empresa de tecnologia da informação indiana ‒ registra que, em 2016, apenas 7% do investimento em mídias digitais serão destinados a redes sociais e somente 3% para e-mails marketing. O mobile aparece com um índice muito baixo também, com apenas 11%, enquanto 43% se voltam para pesquisa e 36% para display.

Como já é de se esperar, as mídias digitais tradicionais (se assim podemos chamar o display e o link patrocinado) ficam com a maior parte do investimento. Particularmente, considero isso natural, pois, para muitos, a percepção de resultado direto a partir desses investimentos acaba sendo muito mais nítida. O que a realidade revela, porém, é que outras mídias digitais também são uma oportunidade fantástica ‒ e com uma dupla vantagem: o seu investimento é mais baixo e são elas que os usuários mais acessam. Portanto, é nesse cenário favorável que os empresários e diretores de marketing precisam focar os seus investimentos, especialmente naquelas mídias em que “a guerra é menor”, como o e-mail marketing e as redes sociais.

é especialista em Marketing Digital e gerente de Novos Negócios na LinkBrand, agência de marketing digital integrado. Com passagens por empresas renomadas do mercado, Gustavo iniciou a sua carreira há mais de 15 anos, exercendo cargos operacionais como web designer e cargos comerciais na área do marketing digital. Ao longo desse período​,​ adquiriu amplo conhecimento em vendas on​-​line, compreendendo as mais diversas funcionalidades e alcances de ferramentas que, utilizadas estrategicamente, são realmente capazes de promover os melhores resultados segundo os objetivos de cada empresa. Ao longo dos anos​,​ adquiriu amplo conhecimento em vendas on​-​line, compreendendo as diversas ferramentas para buscar sempre os melhores resultados de negócios para as empresas.

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