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Inserindo o marketing nos e-sports

O Brasil, hoje, já é considerado o 3° maior mercado de e-sports do mundo, sendo responsável por quase metade da audiência da América Latina

 

Foto. Um estádio lotado de pessoas, sob as pessoas uma luz vermelha e outra azul. No fundo o palco bem grande com 3 telões.

E-sports, um termo novo que vem chamando a atenção de muitas pessoas e, principalmente, das marcas. Traduzindo melhor, o termo esportes eletrônicos  passou a ser considerado uma modalidade competitiva nos anos 2000, na Coreia do Sul. Desde então, o mercado se encontra em uma acentuada expansão. As cifras de premiação para a final do mundial de um determinado jogo, no ano de 2018, passaram de 25 milhões de dólares para os vencedores.

O Brasil, hoje, já é considerado o 3° maior mercado de e-sports do mundo (segundo a Newzoo), sendo responsável por quase metade da audiência da América Latina. O número de gamers no território brasileiro já ultrapassa a incrível marca de 75 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 10% delas consideradas “gamers hardcore”. E o mais interessante é que quando falamos em games, muitas pessoas associam aos adolescentes, e, diferente disso, a concentração deste público está entre 18 e 35 anos, representando mais de 68% do total!

Com estes números impressionantes, agora, vem a pergunta: como uma marca se posiciona nesse mercado? É legal ressaltar que nesse meio existem importantes pilares para essa comunicação, tais como: as organizações de e-sports e os influenciadores do meio, os Streamers.

As organizações funcionam, basicamente, como um time, as mais consolidadas possuem uma espécie de centro de treinamento chamado de “Gaming House”, onde grande parte dos jogadores moram juntos, treinam, têm acesso direto a psicólogos, fisioterapeutas, etc… O que mais chama a atenção, é que, cada vez mais, o número de fãs dessas equipes não param de crescer, a identificação do torcedor com um time já pode ser comparada ao futebol, trazendo assim uma fidelização considerável quase uma paixão!

Já na outra frente, temos os streamers,  termo que gosto de traduzir com esta frase:  é o youtuber que faz ao vivo! Esses são influenciadores que passam horas e horas do seu dia dedicados a fazerem “lives”, jogando, testando novos games ou, às vezes, somente conversando com o público.

Uma frente extremamente interessante do streamer é que o seu público tende a ser extremamente fiel, e, tendo isto em vista, o seu poder de influência sob o mesmo acaba sendo muito forte, já que o tempo médio de permanência de um espectador ultrapassa 1 hora. O fato de o influenciador estar ao vivo permite que ele transmita a mensagem de que ele está sendo ele mesmo, pois não há edição ou roteiro a ser seguido, mas somente espontaneidade. Trazendo assim, um meio de comunicação entre marca e consumidor, em um ambiente e canal bem mais descontraído.

Vale ressaltar que essa comunidade é muito unida e tem um dos maiores engajamentos em internet, isso acaba trazendo um “acolhimento” a quem adere a este mercado. Não basta assistir, tem que participar! Fazendo assim, uma frente considerada a uma das audiências mais qualificadas e engajadas para qualquer marca.

é Economista, publicitário e Sócio da W7M Investiments. Atua no mercado de mídia digital a 7 anos, sendo um dos precursores da Rich Media e mídia programática no país.

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