Quarta-feira, 18 de novembro de 2015
A geolocalização é um dos mais importantes fatores responsáveis pelas mudanças que estão acontecendo na publicidade e, principalmente, no segmento mobile, permitindo que o consumidor seja compreendido de maneira cada vez mais pessoal e eficaz. O novo direcionamento vem agitando o mercado e traz à tona tecnologias diferentes, mas que possuem o mesmo objetivo: evitar que o dinheiro gasto com publicidade seja desperdiçado com um conteúdo que não filtra o público-alvo da maneira correta.
Entre estratégias e soluções, surgiram o iBeacon, lançado pela Apple em 2013, e a tecnologia de localização indoor utilizada pela In Loco Media desde 2011. O dispositivo da multinacional norte-americana possui o propósito de identificar e determinar o posicionamento de smartphones (e aparelhos compatíveis) em uma determinada localização, através de dispositivos transmissores que são colocados nos estabelecimentos. Já a localização indoor da In Loco Media utilizacrowdsourcing, técnica que permite mapear locais inteiros através dos sinais de Wi-Fi, movimentação (usando o sensor de aceleração) e campo magnético (usando a bússola) coletados pelos smartphones, sem a necessidade da instalação de dispositivos nos locais.
A In Loco Media utiliza acelerômetro e sensor de campo magnético, algo que nunca é desabilitado no celular, fornecendo uma escala muito maior de locais mapeados, como shoppings, supermercados e aeroportos.
A grande questão e dúvida de quem pretende utilizar as tecnologias em questão é a maneira como cada uma deve e pode ser aplicada no mercado. Voltando o olhar para a publicidade mobile, é possível analisar alguns detalhes para concluir qual situação configura um melhor trabalho diante das necessidades de quem anuncia. O caso do iBeacon torna-se limitado por mapear um local restrito, além de precisar de smartphones com o bluetooth ligado e com apps específicos, que estejam configurados no iBeacon daquele determinado local. A In Loco Media utiliza acelerômetro e sensor de campo magnético, algo que nunca é desabilitado no celular, fornecendo uma escala muito maior de locais mapeados, como shoppings, supermercados e aeroportos.
A comparação entre as duas tecnologias permite concluir que publicidade mobile não é exatamente a melhor maneira de utilização de iBeacons. Situações de interatividade funcionam melhor com esse dispositivo, como em museus, por exemplo, possibilitando visitas auto-guiadas. Para a publicidade mobile como fim principal, a localização indoor funciona melhor, permitindo compreender os usuários de maneira mais ampla e assertiva. Um case que ilustra bem a questão foi o desenvolvido pela agência F.biz em parceria com a In Loco Media para a Kroton Educacional, que impactou pessoas localizadas em três locais diferentes para incentivá-las a comparecer a um determinado evento, considerando que elas possuíam perfil de público potencial.
é responsável pela criação do conteúdo da In Loco Media. Já atuou em assessoria de imprensa. Tem curiosidade pelas novas mídias, publicidade mobile, marketing e jornalismo digital, além de se interessar por cultura e gastronomia. Escreve também para o blog Gastrô404.
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