Terça-feira, 10 de agosto de 2021
Quando falamos em digitalização, o último ano foi extremamente transformador. Diante do cenário de pandemia global e de todas as mudanças comportamentais decorrentes do distanciamento social, uma das grandes tarefas da sociedade foi resolver emergências enquanto se adaptava à nova realidade. As empresas precisaram repensar suas rotinas de trabalho, os consumidores mudaram a maneira de fazer as compras sem sair de casa e, de alguma forma, todo mundo precisou usar a tecnologia para realizar pequenas ou grandes tarefas. Com certeza, nos próximos anos o desafio será refinar estes processos, tornando-os mais eficientes e amigáveis.
Neste sentido, a indústria de games tem muito a contribuir e ensinar para as demais. Desde sempre, trabalhamos para fazer programas atraentes, maximizar a interação, tornar o caminho a ser percorrido pelo usuário mais claro e intuitivo, motivar o jogador a seguir em frente e tornar aquela atividade mais prazerosa.
Esta contribuição nós podemos chamar de gamificação. Em outras palavras, é uma forma de usarmos os recursos de game design para processos que não são os de jogos, seja em sites de e-commerce, programas de fidelização ou inúmeras outras áreas. Estas estratégias já estão em todas as partes, mas muitas vezes passam despercebidas. Por exemplo, alguns dos apps que você usa em sua rotina apresenta desafios diários ou semanais? Algum deles te dá pontos ou recompensas pelo tempo que você permanece logado? Ele te motiva a mostrar seu progresso de um nível para outro? Sugere que você desafie seus amigos?
Claro que esses recursos não vão te transportar a um mundo mágico de entretenimento enquanto faz uma transferência bancária, mas permitem que qualquer tarefa seja mais divertida e satisfatória porque a mente humana sempre tem vontade de jogar.
Da mesma forma que os aplicativos, as empresas também utilizam esta estratégia para processos internos, como recrutamento, onboarding, formação e transmissão da cultura empresarial. Dentro ou fora do ambiente corporativo o objetivo é o mesmo: manter os usuários interessados, comprometidos e atentos.
Nestes casos, o jogo não é um fim, mas uma ferramenta para incrementar o engajamento e a fidelização, por exemplo. Não procuramos entreter, mas incentivar determinados comportamentos e desestimular outros. Por isso, é importante projetar e antecipar estratégias com objetivos claros e KPIs mensuráveis.
À medida que a percepção social sobre os videogames e sua legitimidade muda, a gamificação também ganha terreno na indústria digital. Minha sugestão para as empresas que querem explorar tais recursos é que não hesitem em bater à porta daqueles que conhecem muito sobre jogos.
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Head of Business Planning na etermax. Desde 2019 lidera a equipe de Negócios Digitais e AMP da etermax, desenvolvendo diversos produtos, incluindo os relacionados à Adtech e monetização. Antes de ingressar na etermax, ocupou diversos cargos estratégicos de negócios na Argentina, como Arsat e Telecom.
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