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Afinal, mas que raios é a Nuvem de Marketing?

Em 1999 os irmãos Wachowski lançaram o que ficou conhecido como um dos maiores clássicos de ficção científica da era da internet: Matrix. Nele, nosso herói, Neo, é convidado a olhar além do consciente coletivo para um sem-fim de códigos 1s e 0s.

No século 21, vivemos sob a proliferação de dados. Nossas preferências de compras, nossas buscas na internet, nossas playlists, nossas fotos de família, rede de amigos, são todos traduzidos em códigos cheios de 1s e 0s. E toda essa informação está sendo depositada, filtrada e coletada na “nuvem”.

Para o marketing, é uma ilha do tesouro inspiradora e assustadora. Para as companhias de tecnologia e software, ajudar o marketing a colocar esse tesouro em uso é a maior oportunidade de negócios da nossa era. Eles chamam isso de “A nuvem do marketing” (Marketing Cloud).
Então, o que é a nuvem? Ou “WTF” (what the f*ck) é a nuvem do marketing? Como esses dois termos se encaixam? Criamos este artigo para ajudar a desvendar conceitos digitais como este. Parafraseando Morpheus: “Tome a pílula vermelha, e mostraremos a você o quão fundo é o buraco do Coelho”.

Vamos começar com o que a nuvem não é. Não é uma atmosfera efêmera de dados. Não se desloca no ar. Ela não se parece com um dinossauro ou um elefante ou com sua tia Bárbara. É uma rede global de centros de dados construídos por algumas das empresas de Internet mais poderosas do nosso tempo. Ela tem uma casa terrestre. Muitas casas, na verdade, em lugares como The Dalles, Oregon (Google), Santa Clara, California (Facebook), Maiden, NC (Apple), Ashburn, Va. (Amazon).

Origens da Nuvem do Marketing

Diferentemente de Athena, deusa grega dos dados (sabedoria), a nuvem não surgiu da cabeça de Zeus. Ela se desenvolveu através do tempo em diferentes formas, para diferentes usuários. 

A Nuvem da Guerra Fria

Durante a Guerra Fria, os centros de dados militares e governamentais foram espalhados pelos EUA, em grande parte, sem ligação entre si. Qualquer ataque inimigo que dizimou Bunkers de computadores levou todos os dados com eles. Para evitar tal catástrofe, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos lançou seu ARPANET, uma rede de computadores que assegurou que os dados poderiam ser compartilhados entre os centros. A tecnologia de comutação de pacotes que o governo dos EUA usou em 1967 lançou as bases para toda a computação em rede e para a própria Internet.

Nuvem dos Negócios

Enquanto isso, os fabricantes de hardware como a IBM, a GE e a Honeywell estavam produzindo computadores gigantes, carinhosamente conhecidos como “big iron”, para as necessidades de negócios das corporações. Essas máquinas poderosas permitiram que as empresas “triturassem” faixas de dados, fazendo com que muitos projetos que exigiam grandes quantidades de computação, se tornassem viáveis pela primeira vez.

Mas eles eram incrivelmente caros. As empresas menores responderam executando linhas diretas para máquinas de propriedade dos fabricantes, universidades e outras partes, que podiam alugar a computação. Este “hardware como serviço” poderia ser visto como uma entrada precoce no conceito nuvem.

Entramos então na era PC, tecnologias de rede de comutação de pacotes derivados da ARPANET fizeram o compartilhamento de recursos de computador ainda mais comuns e eficazes em termos de custos.

Primeiro, terminais deram aos trabalhadores o acesso a unidades de processamento de computador central, geralmente localizado em uma sala arrefecida abaixo do solo. Mais tarde, os espaços foram convertidos para redes de servidores que executam o software internamente.

Mas isso não durou muito tempo. Servidores são caros. E uma vez que a

Internet floresceu, essas empresas de software descobriram que através da construção de sua própria computação remota: a nuvem.

Nuvem dos Consumidores

Os consumidores abraçaram de vez a nuvem. Enquanto empresas usaram a nuvem para resolver problemas nos negócios, os consumidores foram para a nuvem “pública”, de serviços gratuitos. Dropbox, Google Drive e Amazon Cloud Drive permitiram aos consumidores salvar e compartilhar arquivos pela nuvem, enquanto a nuvem da Apple garante que todos os dispositivos sejam sincronizados em uma única conta. Outros serviços de nuvem para consumidores são os famosos Spotify e Netflix, que ajudaram a criar uma economia digital de gratificação espontânea. 

Nuvem do Marketing

A web está agora inundada com uma tonelada de dados e informações úteis, e o marketing rapidamente cria maneiras de usá-los para afiar a eficácia das suas campanhas.

Serviços de nuvem de marketing, muitas das próprias empresas de software, dão às empresas a possibilidade de recorrer a uma gama diversificada de produção e ferramentas de análise de dados sem lidar com a sua manutenção ou despesas gerais.

Unindo seus dados próprios e de terceiros, os departamentos de marketing criam perfis de audiência completos; racionalizam o fluxo de trabalho e promovem a colaboração entre as equipes, disparam mensagens para os lugares certos na seqüência certa para alcançar o efeito máximo em e-mail, social media e outros canais; proporcionando a oportunidade para métricas e análises unificadas. “Hubs” de marketing baseados em nuvem tornaram-se muito atraentes. O aumento dos dados disponíveis para os profissionais do marketing, inclusive a migração dos consumidores para o mobile, acelerou a adoção de serviços de marketing de nuvem.

Reconhecido como pioneiro do mercado digital Brasileiro, Edmardo Galli fundou sua primeira empresa digital em 1996 - a agência interativa 10'Minutos, adquirida pela Ogilvy & Mather em 2007. Foi presidente para a América Latina da Umbro.com e presidente Brasil da Todosport Network. No mercado de entretenimento, Galli ganhou reconhecimento nacional através de suas bandas de rock, Hanói-Hanói e Heróis da Resistência, atingindo discos de ouro e platina em vendagens. Atualmente, é responsável pelas operações na América Latina da IgnitionOne e combina sua experiência artística e corporativa no dia-a-dia de sua liderança executiva.

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