Segunda-feira, 24 de abril de 2017
Ter um certo tempo de mercado me fez pensar um pouco sobre como se desenvolver e se manter antenado e conectado, e depois de uma conversa com uma amiga querida veio a inspiração para escrever este artigo
Um estudo conduzido por pesquisadores da Columbia Business School e da Tulane University dá uma resposta categórica à velha dúvida. “Os especialistas são definitivamente castigados pelo mercado”, diz uma das responsáveis pela pesquisa ao Harvard Business Review. “Além de receberem menos ofertas de emprego, eles ganham bônus menores”.
Nesse meio tempo, existem as diferenças hierárquicas entre analistas/assistentes, coordenadores e gerentes, e então, como fica, em uma empresa, a diferença entre esses cargos, em interface com especialistas e generalistas? Como desenhar a estratégia de marketing digital de uma empresa, sem doer no bolso, visando o melhor resultado?
Uma empresa é movida pelo sistema operacional (funcionários), quem lidera essas pessoas é na maioria das vezes os coordenadores e gerente, que além de terem a responsabilidade de liderar, têm a grande responsabilidade de motivar seus colaboradores. Existe uma frase que uso bastante “colaboradores motivados, objetivos alcançados”.
Alguns pontos importantes devem ser levados em consideração para entender que tipo de profissional a empresa deve contratar para desenvolver o marketing digital, e principalmente, como o funcionário deve se preparar para atender as necessidades da empresa.
Nem sempre os cargos hierárquicos são exatamente o que parecem ser, gerente muitas vezes faz papel de coordenador, analista muitas vezes faz papel de assistente, por isso, a definição correta desses cargos é importante para que, no futuro, as expectativas do funcionário não sejam frustradas, e consequentemente, ele não se desmotive e deixe de produzir.
É importante definir claramente a função, apesar de esse mercado estar ainda em formação, por isso acredite, não é qualquer um que pode, faz e sabe sobre marketing digital. Devemos começar com análise do nível de responsabilidade do cargo. Fatores como: o impacto que a posição tem no resultado final da empresa, o valor do orçamento a ser administrado e o grau de expertise necessário para desempenhá-la, por exemplo, devem ser considerados para se ter uma ideia melhor do que será demandado. Se possível, fazer uma descrição do cargo com as principais atividades envolvidas com detalhes, e entender como essas atividades estão sendo valorizadas no mercado.
Uma característica importante que o profissional deve ter é entender a empresa, seus negócios, processos e necessidades. O profissional que se adapta rápido e tem iniciativa é mais valorizado. Visite os departamentos da empresa, procure uma pessoa para ser seu mentor e use o RH para estruturar esse ponto. Independente do tamanho da empresa busque seu desenvolvimento interno e principalmente o seu aprimoramento de conhecimento no negócio da empresa.
Deve-se também fazer treinamentos e shadows* com pessoas próximas ao seu dia a dia para entender como os seus trabalhos se complementam e se impactam para que os processos sejam mais redondos, facilitando o gerenciamento.
A partir desses pontos, o gap de atividades entre os cargos serão mais esclarecidos, facilitando a assertividade das atividades, gerando melhor produção para a empresa.
é formada em Administração de Empresas pela PUC-SP, pós graduada em Marketing e Comunicação com o mercado e possui MBA em Marketing de Negócio pela Kent INstitute of Business Technology na Austrália. Fez cursos de extensão como coaching, Marketing Digital e Gerenciamento de Projeto. Foi professora de Pós Graduação de marketing e atua há mais de 17 anos na área de marketing em empresas de tecnologia como Microsoft, SAP, IBM entre outras.
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