Segunda-feira, 08 de agosto de 2016
Perguntei o que ele estava fazendo para atingir isso.
Na ocasião eu provoquei para que ele experimentasse o WhatsApp, o FourSquare e o GoogleMaps (e também o Local Guides, iniciativa que o Google vem investindo bastante recentemente), aplicações que vêm permitindo ações com resultados relevantes no marketing. Minha intuição dizia que a chave estaria no uso criativo do celular, visto que ele que propicia a mobilidade dos serviços.
Mas, há 30 dias, tempo dessa reunião, eu não imaginava que existiria o Pokémon Go .
Nesse caso – e para ele – me parece que faz todo o sentido conseguir fazer ações que incentivem os clientes a retonar à loja – e esta vem sendo um dos resultados mais efetivos das campanhas que vem sendo realizadas em todo o mundo na plataforma Pokémon Go , alguns deles listados por Priyam Jha no site Your Story:
Mais importantes que Pokémon Go em si, é a nova “categoria de jogos” proposta, nesta combinação de realidade aumentada com gamificação e geolocalização. O Pokémon Go precisa ainda se comprovar como plataforma, principalmente no Brasil, onde ele chegou nesse dia 3 de agosto, mas além de propor um novo olhar sobre os espaços urbanos – ele propõe novos caminhos para o marketing de localização.
Imagine como ele pode ajudar shopping centers, grandes magazines, centros comerciais horizontais – onde sua loja que ficava escondida poderá ser agora um PokéStop (onde você pode tentar capturar Pokemons) ou mesmo uma PokéGym (local onde são agendadas batalhas entre Pokemons e que vem juntando centenas de pessoas). E, provavelmente, em breve terão PokeOutrasCoisas que serão propostas pelas marcas e sugeridas pelos próprios usuários.
é criador do blog Mentalidades, professor de inovação da ESPM-Escola Superior de Propaganda e Marketing, e fundador da consultoria Laboratorium Inovação em Projetos Inovadores e da aceleradora de resultados Protagonistas.
Comentários