Quinta-feira, 30 de junho de 2016
Ao investir em marketing digital, a grande pergunta feita pela esmagadora maioria das empresas é: como conquistar a atenção das pessoas?
De fato, não é nenhuma novidade que a resposta para essa pergunta é o Native Ads. Mas, afinal, o que é o Native Ads? E por que ele é a solução?
Para entrarmos no conceito do Native Ads, é importante que, antes, passemos (rapidamente) pela importância do Marketing de Conteúdo, já que um e outro estão diretamente relacionados.
Basicamente, o Marketing de Conteúdo é um compromisso – vamos frisar bem essa palavra: “COMPROMISSO” – da Marca em criar e distribuir conteúdos de grande valor para atrair a audiência do seu público-alvo.
O Native Ads, por sua vez, são os anúncios que associamos a esses conteúdos para atrair e impactar o usuário.
E, nesse exato momento, você pode estar se perguntando: “Mas esses anúncios que aparecem vinculados ao conteúdo não são os banners? Eles mudaram de nome? O Native Ads não é aquela propaganda indesejada que aparece no meio do texto, e que não tem nada a ver com o tema sobre o qual estou lendo?”.
Não, não e não. E é exatamente aí que se destaca a diferença entre os banners e o Native Ads. Sabe aquele título que aparece ao final do texto que você está lendo (“Também recomendamos para você…”, “Confira outras matérias do seu interesse…”, etc.)? Pois é dele que estou falando!
Ao contrário do banner, o Native Ads não nos remete à ideia de vendas. A sua aparência é “nativa”, isto é, faz parecer que quem está nos indicando esse conteúdo foi um outro usuário, ou algo dentro do contexto.
Resumindo: a diferença básica entre o banner e o Native Ads consiste justamente na maneira como o usuário é impactado. Se, no lugar de um anúncio, o usuário encontra uma informação relevante, ele tende a ler o texto. E essa leitura, o consumo dessa informação, já é algo de valor inestimável para as marcas.
Na prática, já se sabe que, quando a audiência consome um conteúdo de valor gerado pela sua marca, isso cria um sentimento de reciprocidade. Em outras palavras: existe um gatilho mental que é acionado nessa audiência, despertando-a para a necessidade de retribuir aquilo que a sua marca lhe ofereceu (pode ter sido uma dúvida que o seu artigo sanou, um dado relevante a respeito de um determinado tema, etc.). E essa retribuição pode “se traduzir”, por exemplo, na aquisição do seu produto ou serviço, no compartilhamento das suas ações ou em uma indicação.
Além desses diferenciais, outro aspecto positivo do Native Ads é que o conteúdo produzido pela sua marca pode ser disponibilizado na própria rede de distribuição, como no caso de conteúdos em vídeos e do YouTube. E, para o seu posicionamento on-line, esse conteúdo tem tanto valor quanto os outros.
Quando falamos em um cenário de 110 milhões de usuários on-line, com um crescimento exponencial de acessos mobile, vemos muitas oportunidades para que, por meio de uma estratégia digital, as marcas atinjam exatamente o seu público. E não há dúvida de que o Native Ads está entre as melhores.
Outra informação importante, e da qual já temos ciência há algum tempo, é que a publicidade convencional, que inclui o uso de banners, já não traz os resultados de antigamente.
Para se ter uma ideia, pesquisas mostram que, no ano 2000, o CTR de um banner era de 9%, sendo que, em 2013, ele era de 0,2%. E, embora a pesquisa não se detenha nessa questão, temos convicção de que, com o aumento da concorrência e a facilidade no uso dessas ferramentas, o custo por cada clique ou impressão também sobe constantemente.
Com toda certeza, esses dados estão relacionados ao costume que temos de ignorar completamente esse tipo de anúncio, os banners. Já em relação ao Native Ads, eu me arrisco a dizer que, se você conquista o clique do usuário, já conseguiu uma “conversão”, pois esse usuário já lhe deu a oportunidade de mostrar o valor da sua marca, de despertar o interesse dele em acompanhá-la.
Ao mesmo tempo, como o usuário já acessou seu site, você terá a possibilidade de impactá-lo novamente por campanhas de remarketing, por exemplo.
Assim, é preciso ter uma visão estratégica para entender como cada ferramenta se encaixa num cenário macro do Marketing Digital, e somente depois partir para uma execução orientada.
Para mim, particularmente, esse tipo de anúncio ‒ o Native Ads ‒ precisa se tornar uma ferramenta básica dentro da estratégia, assim como ter um site. As empresas que hoje estão reféns de mídias, e que não olham para esse novo cenário, provavelmente terão problemas para correr atrás do tempo perdido.
é especialista em Marketing Digital e gerente de Novos Negócios na LinkBrand, agência de marketing digital integrado. Com passagens por empresas renomadas do mercado, Gustavo iniciou a sua carreira há mais de 15 anos, exercendo cargos operacionais como web designer e cargos comerciais na área do marketing digital. Ao longo desse período, adquiriu amplo conhecimento em vendas on-line, compreendendo as mais diversas funcionalidades e alcances de ferramentas que, utilizadas estrategicamente, são realmente capazes de promover os melhores resultados segundo os objetivos de cada empresa. Ao longo dos anos, adquiriu amplo conhecimento em vendas on-line, compreendendo as diversas ferramentas para buscar sempre os melhores resultados de negócios para as empresas.
Comentários