Na semana passada, o Web Summit Rio se encerrou, mas isso não significa que não temos mais o que comentar do maior evento de tecnologia e inovação do mundo. O Web Summit já tem seu nome mais do que estabelecido na Europa, e agora busca fazer o mesmo aqui no Brasil com o evento no Rio de Janeiro. Com muito o que se elogiar e algumas coisas a se criticar, o primeiro Web Summit Rio foi marcante para mim e para a Verissimo.Work.

Esse foi o meu segundo Web Summit, sendo (obviamente) o meu primeiro no Brasil, e foi uma grande experiência. Foram quatro dias puxados, pois são muitas horas de evento em um ritmo bastante acelerado, mas sem dúvida alguma, esse esforço valeu a pena. O Web Summit Rio foi uma excelente oportunidade de conhecer pessoas e ideias inovadoras, fazer contatos e aprender muito com todos os painéis e palestras que fazem parte do evento.

É bem verdade que tem algumas coisas a melhorar, como a questão da qualidade do áudio no Palco Principal, o fato de praticamente todo o conteúdo ser em inglês, o que se torna uma barreira em um país como o Brasil e até mesmo a problemática organização das filas. Alguns pontos que merecem atenção, mas nada que estragasse a experiência do evento.

Um dos pontos altos de todo o evento foi o que tomei a liberdade de traduzir livremente como “Torneio dos Pitches”. Basicamente, representantes de startups do mundo todo apresentaram suas empresas e ideias, e as melhores passaram de fase até a grande decisão. Mas o mais legal, é que na grande final, as três startups eram brasileiras, e os representantes de cada uma delas eram do nordeste do Brasil. As finalistas foram a Jade Autism, a Wisecut e a Jobecam, com a Jade sendo a campeã.

Centenas de startups expuseram suas marcas e ideias ao longo dos quatro dias, afinal, esse é o coração do que é o Web Summit. Ao longo de muito tempo de caminhada pelos corredores do enorme pavilhão, pude perceber que a grande maioria das empresas expositoras eram brasileiras, e em menor quantidade estavam startups da Europa, dos Estados Unidos e de poucos outros países da América Latina.

Gostaria de puxar também alguns dados sobre as startups presentes no evento que me chamaram muita atenção. Presencialmente, tive a percepção de ter muitas empresas de recrutamento e RH…e essa percepção não foi por acaso. Após fazer algumas pesquisas, descobri que, ao todo, foram 58 startups que atuam no setor presentes no Web Summit Rio, do Brasil a fora.

Além das empresas de recrutamento, as startups relacionadas à soluções para consumo de energia também atraíram o meu olhar, e ao todo, 18 empresas desta área estavam expostas no evento.

Ainda falando um pouco de números, a relação entre startups brasileiras e estrangeiras no Web Summit Rio foi realmente um tanto quanto desbalanceada. Das 969 empresas expositoras, 789 eram de empresas brasileiras e 180 eram de fora do país. Argentina, Estados Unidos e Portugal foram algumas das nações com mais stands no evento.

Além deste grande evento ser uma oportunidade de conhecer pessoas e negócios novos, também é uma ótima oportunidade de rever rostos conhecidos. Encontrar os amigos da Agile.Inc, Skill Bank, Rentbrella e Resilia em um palco tão grande como o Web Summit Rio foi realmente muito bacana.

Além de tudo que o evento pôde proporcionar para mim e para a Verissimo.Work, ainda teve algo que tornou a experiência ainda mais marcante: o #INT3RFERÊNCIA. um projeto piloto cocriado com os amigos Paulo Crepaldi e Douglas Monteiro, em que comentamos em live todos os destaques de cada dia do Web Summit Rio, sempre em um clima leve, descontraído e divertido. Deu trabalho? Muito. Foi cansativo? Bastante. Mas valeu a pena? Sem dúvida alguma!

Então, após alguns dias de reflexão sobre o que foi o Web Summit Rio, o saldo para mim e para a Verissimo.Work não poderia ser outro: é para lá de positivo!