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Marketing de influência: o que bombará em 2023?

O marketing de influência está em um momento muito bom, pois as marcas já entenderam a importância desse investimento e vêm colhendo muitos frutos derivados de ações com influenciadores.

 

O poder de influência sempre existiu. Entretanto, nos últimos anos, o assunto tem estado mais em alta do que nunca. Isso se deve pelo surgimento dos influenciadores digitais. A cada ano os criadores de conteúdo ganham mais espaço nas redes sociais e na sociedade, entretanto, com as mudanças nas preferências dos usuários, a maneira de influenciar muda também.

Segundo pesquisa realizada neste ano pela Influencer Marketing Hub o investimento em marketing de influência cresceu 711% de 2016 para 2021, tendo saltado de de US$ 1,7 bilhão para US$ 13,8 bilhões no respectivo período. Além disso, de acordo com o levantamento, a estimativa de crescimento para 2022 é de 18,8%.

Este ano já revelou muitas tendências que devem prevalecer e ganhar mais força em 2023. O marketing de influência está em um momento muito bom, pois as marcas já entenderam a importância desse investimento e desde lá, vem colhendo muitos frutos derivados de ações com influenciadores.

Veja abaixo quais serão as principais apostas para o marketing de influência em 2023.

Micro influenciadores

Os micro influenciadores, ou seja, aqueles nichados, com menor número de seguidores, mas com um público engajado, irão dominar as redes no ano que vem. No início, tínhamos os grandes influenciadores, que possuíam milhões de seguidores e atingiam diversos públicos diferentes. Hoje, além deles, temos influenciadores menores, com público fiel e alto poder de influência. O TikTok escancarou ainda mais esse movimento. Lá temos influenciadores que falam sobre todos os assuntos imagináveis, conquistando identificação e confiança dos internautas.

Trabalhar com grandes influenciadores nem sempre é viável para todas as empresas. Então, o match entre micro influenciadores e empresas menores é quase certo. Hoje, o mercado dá oportunidade para todos os criadores, sejam grandes ou pequenos, se encaixarem

Compatibilidade entre marcas e influenciadores

Outra tendência que ganhará ainda mais força no segmento marketing de influência é a preocupação das marcas quanto aos valores dos influenciadores que as representam. As empresas já têm se movimentado em buscar por creators que tenham uma visão de mundo semelhante à delas, uma vez que são os influenciadores que intermediam a relação entre as marcas e consumidores. O público enxerga aquele representante como parte da marca e logo, as ações e posicionamento dele pode ser enxergado como o posicionamento da empresa tambem.

Influenciadores internos e influenciadores virtuais

Por conta da necessidade de influenciadores que sejam compatíveis com os valores das marcas, outra grande expectativa do setor para 2023 são os influenciadores internos e personas virtuais. Por segurança, muitas empresas já têm investido em utilizar seus colaboradores como influencers de marca, outras até mesmo criar virtualmente um avatar para representá-la. Até mesmo os grandes creators já tem começado a se consolidar no metaverso como influenciadores virtuais.

Além disso, as marcas querem ter rostos que as representem 100%. Utilizar o próprio time de colaboradores, por exemplo, além de expor um ambiente saudável de trabalho, gera confiança e proximidade com os clientes.

Cobranças por posicionamento

Hoje, se você é um artista ou aparece com frequência na mídia, precisa ter uma opinião pública sobre todas as coisas. Isso vai desde inclinações políticas, até se prefere a terminologia bolacha ou biscoito. Isso não é muito diferente com influenciadores. As novas gerações são mais exigentes, principalmente quando falamos sobre causas sociais. Por isso, acredito que nos próximos anos, a demanda crescerá ainda mais, principalmente na internet.

Os internautas têm exigido fortemente que os influencers tenham uma opinião clara sobre todos os assuntos e acontecimentos. A pressão é maior quando a expectativa dos seguidores é que aquela figura pública tenha condições semelhantes as deles. Quando o contrário acontece, aquele influencer corre o risco de cancelamento e perda de seguidores e contratos.

Thiago Cavalcante é diretor de Novos Negócios e sócio-fundador da Adaction, startup especializada em ações de mídia digital, que tem na carteira clientes como Bayer, Bradesco e WMcCan.

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