Segunda-feira, 01 de outubro de 2018
Cada vez mais marcas, mercados e negócios se mostram preocupados com as novas tecnologias e buscam entender como a velocidade da transformação impacta seus resultados e modelos.
Os termos do momento – Omnishoppers, Omnichannel, Big Data, etc – vêm tirando o sono de muitos profissionais e gerando uma sensação de desconforto e ansiedade. Será que temos a estratégia certa de inovação? Será que a transformação digital está atrasada? Por onde devo começar? Será que minha empresa está culturalmente preparada para se transformar?
Muitas vezes, em trabalhos e conversas que temos com profissionais de empresas de diferentes segmentos e portes, nos deparamos com o desejo de pertencimento. Todos querem entrar nesse novo mundo, mas poucos se perguntam os seus motivos e as suas razões reais.
Um bom exemplo de como a experiência humana assume o papel de protagonista na transformação digital está no estudo que a PwC realizou sobre casas conectadas, denominado “Smart homes, seamless life.”.
Apesar de ser um mercado muito novo, o potencial de crescimento e oportunidades das casas inteligentes são extremamente promissores justamente porque as motivações humanas que geram a demanda e o desejo são basicamente as mesmas desde que o primeiro homem teve a ideia de cercar um terreno para chamar de lar.
Neste estudo, destacamos dois insights que comprovam o protagonismo da experiência humana:
As motivações para se adotar soluções de casas inteligentes são atemporais. Entre os participantes da pesquisa, as principais razões de adesão aos dispositivos de Smart Homes são: preço (53%), economia (50%), segurança (42%) e conveniência (38%).
A simplicidade é a melhor forma de se controlar uma casa. Adequar o controle dos dispositivos de casas inteligentes aos hábitos do consumidor e aos devices que ele está acostumado a usar é fundamental. Do total de consumidores de casas inteligentes entrevistados, 74% dizem usar seu dispositivo para casa inteligente com mais frequência porque ele se conecta com o seu smartphone.
Dentro desse contexto complexo, acabamos nos esquecendo de responder a perguntas mais básicas: será que a transformação está em harmonia com os desejos e com as experiências humanas? Como essas experiências se conectam com minha marca?
Responder a perguntas básicas pode levar a soluções inovadoras e criativas sem nos desviar do foco no que realmente importa: o ser humano.
Com mais de 25 anos de experiência em agências de comunicação locais e multinacionais, Renato sempre teve como foco a integração das diversas disciplinas com destaque para construção de marca, desenvolvimento de campanhas de propaganda e marketing de relacionamento. Desde marco de 2017 se juntou a PwC Digital atuando como Diretor de Estratégia Digital e Customer Experience.
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