Quarta-feira, 21 de setembro de 2022
O Google PageSpeed Insigths é uma ferramenta extremamente útil e obrigatória para quem possui um site. Ter um conteúdo de qualidade, útil e envolvente é de grande importância, mas só isso não garante boas taxas de conversão e baixa rejeição.
A velocidade do carregamento é muito importante e a otimização do PageSpeed é um componente essencial, mas muitas vezes esquecido. O Google PageSpeed Insights está com duas métricas experimentais lançadas este ano: o Interaction to Next Paint (INP) e o Time to First Byte (TTFB). Apesar de experimentais, já estão liberadas para uso.
Saiba mais sobre elas e como podem ajudar o seu site.
Essa é uma métrica que afere a capacidade de resposta de um site, que é a rapidez com que uma página responde às entradas do usuário e, portanto, é importante para rastrear as pontuações da experiência do usuário.
Uma página responsiva é aquela que responde rapidamente ao usuário. O INP mede a rapidez com que o navegador exibe elementos na tela após receber ações do usuário.
O Interaction to Next Paint está ativo no momento em que se verifica a pontuação de uma página por meio da ferramenta PageSpeed Insights. Ao testar várias URLs em diferentes sites, a pontuação INP pode variar drasticamente da pontuação FID (First Input Delay) mais tradicional (o FID também mede a rapidez com que uma página responde à entrada de um usuário).
Há casos em que um site pode ter uma boa otimização para o FID e consequentemente apresentar uma boa pontuação para essa métrica, mas o resultado para a métrica INP pode ser bem diferente e revelar implementações que podem ser necessárias para uma melhor pontuação.
O INP funciona em vários dispositivos e navegadores, o que significa que, mesmo que seu site pareça bom no Chrome, mas não no Firefox, por exemplo, você ainda pode medir sua capacidade de resposta usando INP.
Isso porque essa métrica não depende do código JavaScript ou CSS executado pelos navegadores, pois mede apenas o quanto seu navegador é rápido em responder às entradas do usuário sem nenhum fator externo, como latência e renderização da rede.
Além disso, outra vantagem é que ele pode ser usado para medir a capacidade de resposta da sua página inicial e de qualquer página do seu site, especialmente aquelas que podem ter muita interatividade.
O TTFB é o tempo entre a navegação em uma página da web e o início da renderização. Essa métrica pesa bastante nos rankings de pesquisa do Google e é diferente da velocidade de carregamento da página e, como muitos profissionais de SEO já perceberam, o Google valoriza mais o TTFB do que a velocidade da página.
Essa métrica, como a maioria dos elementos de SEO, está bastante ligada à experiência do usuário. Quando o usuário precisa esperar muito o carregamento de página, isso aumenta as chances de rejeição, devido a uma experiência ruim. E quanto mais você frustra seus usuários, mais o Google desvaloriza seu site.
Um bom TTFB é inferior a 200 milissegundos (ms), mas isso varia de acordo com o tipo de conteúdo da página. Um conteúdo estático deve ser carregado em 100 ms, enquanto um conteúdo dinâmico deve ter um carregamento em velocidade de 200 a 500 ms. A marca de 500 ms é a quantidade máxima que o Google e seus usuários podem tolerar.
Quer saber mais sobre métricas importantes para o seu site? Esse conteúdo pode te ajudar bastante: “6 métricas para avaliar o desempenho do seu site“. As métricas descritas nesse artigo são essenciais para entender o desempenho de qualquer site.
Bacharel em Sistemas de Informação com ênfase em Planejamento Estratégico pelo Mackenzie e MBA em Gestão de Tecnologia pela FIAP. Mais de 18 anos de experiência com tecnologias para internet e telecomunicações. CEO e Fundador da VitaminaWeb e Presidente da AnaMid.
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