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Game Over, Propaganda: Como a indústria gamer pode revolucionar o marketing através das comunidades

Não precisa ser um hard player para ter a certeza de que: a comunidade gamer brasileira é uma verdadeira potência! Não é só paixão, é quase um estilo de vida. E quando se trata dos jogos mobile, o fervor é ainda maior – e pude presenciar isso na GamesCom Latam desse ano. Fiz parte da comitiva de brasileiros que trabalham na Supercell e participaram do evento este ano, podendo acompanhar de perto essa empolgação e carinho da nossa comunidade. Se você está fora desse universo, pode parar tudo o que está fazendo e prestar atenção, porque você está prestes a descobrir uma das forças mais incríveis do mundo digital contemporâneo.

Criadores de Conteúdo: Os Heróis Não-Tão-Silenciosos

Desde que entrei na Supercell, percebi que há uma relação profunda e genuína entre os nossos times de comunidade e creators. Não apenas na sua relação com os nossos jogos e equipes, mas os ‘creators’ brasileiros são mais do que referências, são verdadeiros heróis para seus seguidores: porque eles são porta-vozes de suas comunidades diante das marcas com quem trabalham, como a Supercell, tendo contato direto com os profissionais destas companhias, compartilhando feedbacks, ideias e oportunidades – muitas vezes apontados pela própria fan base – para fortalecer ainda mais os jogos e a comunidade em torno deles. E estamos falando de pessoas que são capazes de transformar cada dica ou informação sobre os jogos em um conteúdo único, em uma história épica, cheia de emoção, estratégia e, claro, aquele nosso humor brasileiro que não pode faltar.

Esses criadores são mestres em engajar suas audiências. Em muitas conversas e oportunidades de troca com eles, pude entender que conhecem cada detalhe dos nossos jogos, e se tornam especialistas, ajudando seus seguidores a evoluírem suas fazendas no “HayDay”, construir as melhores defesas no “Clash of Clans”, escolher o melhor deck no “Clash Royale” ou até definir a melhor estratégia para vencer com o seu brawler preferido no “Brawl Stars”. E são capazes de fazer até mesmo uma derrota vergonhosa parecer um momento de aprendizado (e muitas risadas) através dos seus conteúdos.

Entendi também que a parceria com empresas como a Supercell pode transformar suas vidas como criadores de conteúdo. É uma relação mútua e de ganha ganha. Através do nosso programa oficial, o Supercell Creators, que no ano passado anunciou flexibilização nos critérios para aprovar novos criadores de conteúdo, esses verdadeiros amantes dos nossos jogos podem acessar, gratuitamente, aulas lecionadas pelos próprios influencers bem sucedidos, que os ajudam na jornada de criação e rentabilização de conteúdo, como uma profissão – e um business. Além disso, eles têm acesso a recursos exclusivos, informações privilegiadas sobre os nossos jogos e oportunidades de colaboração com a própria Supercell. Isso não só melhora a qualidade do conteúdo deles, mas também fortalece a comunidade como um todo, além de chancelar a notoriedade do próprio criador de conteúdo. E aí eu me questiono: será que outras empresas no Brasil estão preparadas para trabalhar com criadores de conteúdo como verdadeiros parceiros de negócio? Que são capazes de compreender o valor de ter uma comunidade de fãs engajados ao redor da marca ao invés de ter o foco em clientes ou usuários ativos mensais?

E quando se trata de entender como criar uma verdadeira parceria com criadores, o Programa de Creators da Supercell é uma das coisas mais incríveis que já vi na Creator Economy, em mais de 15 anos de carreira nessa área. Para os criadores que quiserem fazer parte do programa, basta acessar: https://creators.supercell.com/

Pro-Players: A Elite dos Games que as marcas precisam ficar de olho

Agora, se os criadores de conteúdo são os heróis, os pro-players são os semideuses desse panteão. Esses jogadores dedicam horas e mais horas de treino, estratégia e competição. E, acredite, ver um pro-player brasileiro em ação é uma experiência à parte. Pude presenciar o torneio de BrawlStars, conduzido pela própria comunidade e liderado por BrunoClash e a equipe da Copa, que garantiu o primeiro troféu do All Stars Latam para o time SKClalas. Eles competiram jogando BrawlStars na arena com uma intensidade e uma paixão que é difícil de encontrar em qualquer outro lugar – e isso pra mim é algo que qualquer indústria deveria aprender: apoiar a comunidade e proporcionar experiências que serão memoráveis. Eu vibrei, torci, gritei e celebrei o final do torneio junto a uma torcida que lotou o espaço e acompanhou até o último segundo as incríveis estratégias de VTzim (Vitor Albiano) e seu time.

O Brasil tem produzido alguns dos melhores pro-players do mundo, que competem em torneios internacionais e muitas vezes saem vitoriosos. Esses jogadores são verdadeiros ícones e inspiram milhares de jovens a seguir seus passos, mostrando que, sim, é possível transformar a paixão por games em uma carreira de sucesso. E, muitas vezes, por conquistar tamanha notoriedade e admiração da comunidade, eles se tornam criadores relevantes para a indústria, podendo transferir o seu capital social para as marcas às quais trabalham.

Um destes é o PitbullFera (ou Kevin, o Pit), personalidade relevante no cenário competitivo, que após 5 anos, anunciou sua aposentadoria como um Pro Player, e jogou sua última partida na GamesCom Brasil. E uma das coisas mais emocionantes para mim foi ler os comentários no seu post de despedida, e ver o suporte e apoio da comunidade sobre sua decisão, e o legado que ele deixou. Certamente, marcas que entenderem esse potencial e abracarem os pro-players, terão uma enorme oportunidade de serem abraçadas pela comunidade em torno deles.

Como um novato nessa indústria, posso afirmar que o universo gamer é apaixonante. E ver talentos brasileiros se destacando na criação de conteúdo e no competitivo, não apenas dos jogos da Supercell, mas de diversos players importantes deste mercado, é ainda mais emocionante. E não me restam dúvidas de que, o marketing de qualquer empresa pode aprender algo valioso com a indústria gamer: o foco em construir verdadeiros ‘Fandoms’ e comunidades em torno da marca como uma prioridade de negócio – clientes e receita a consequência natural desse esforço.

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Global Social Media and Reputation Manager da Supercell

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