Quarta-feira, 06 de julho de 2016
Com o passar dos anos, vivenciamos uma revolução tecnológica que apresentou uma positiva combinação entre a Internet e a mídia televisiva. Isso se deu pela evolução da capacidade da própria internet — quem se lembra de fazer vídeo conferência com CU-SeeMe em preto e branco e bem devagar, nos idos de 1995 / 1996? —, bem como pelo desenvolvimento de toda uma geração que cresceu conectada e compartilhando suas vidas: os “Millenials”. Levando isso em conta, produtores de conteúdo têm modificado sua forma de se comunicar com esse público que demanda conteúdo em vídeo — Multi-channel Networks (MCNs), companhias que trabalham com plataformas de vídeo, são o mais novo exemplo.
A dimensão dessa mudança é retratada por uma pesquisa da Cisco que aponta que, em 2019, o consumo de vídeos representará cerca de 80% de todo o tráfego da internet, e ainda, será cerca de 80% de todo o tráfego móvel. Com isso, veremos o resultado da explosão de 10 vezes no volume total de dados móveis trafegados em relação à 2014. Algo impressionante. Apenas no Brasil já temos algo próximo de 260 milhões de acessos móveis, todos ávidos para consumir conteúdo e diferentes aplicações.
Atentas ao desenvolvimento desse cenário, as empresas estão investindo em produção de conteúdo das mais diversas formas, criando serviços que rodam sobre banda larga (conhecidos como “Over The Top” – OTT), e que possibilitem monetização, vide Netflix, Youtube e GloboPlay, por exemplo. Para que a produção de conteúdo em vídeo gere engajamento e viralização, é importante a produção em alta definição (4K / UHD, HDR, etc) e o suporte tecnológico que proporcione entrega de qualidade, bem como capilaridade de distribuição massiva e ágil.
Felizmente, há soluções no mercado que garantem qualidade de entrega de conteúdo com o objetivo de proporcionar uma ótima experiência para o usuário, o que significa mais pessoas assinando serviços, consumindo conteúdo e comprando. Essas soluções trazem aumento significativo de audiência em função da melhora da qualidade do serviço prestado para os usuários e do melhor aproveitamento de oportunidades de negócios.
Além da aceleração, segurança é outro tema pertinente e de interesse tanto para empresas quanto para usuários. Há necessidade de proteger o conteúdo de vídeo para impedir a pirataria — e aqui já são necessárias múltiplas soluções para diferentes tipos de dispositivos: celulares, tablets, aparelhos de televisão, computadores, carros, relógios e outros —, bem como para proteger a infraestrutura de produção e de distribuição para evitar casos como o TV5 Monde, quando hackers infiltraram a rede e tomaram controle de todas as contas de media social, site e até mesmo o centro de broadcast da empresa. O mais importante dessas soluções: promovem segurança sem comprometer o desempenho de entrega de conteúdo.
Com oportunidades de mercado latentes e as ferramentas de tecnologia necessárias disponíveis, vivemos hoje um contexto muito apropriado para a evolução da forma de se fazer negócios por meio da internet. Assim, basta traçar estratégias para elevar a audiência online — sem risco de congestionamento da rede nem danos por ataque hacker — e transformá-la em receita para os negócios.
Profissional multidisciplinar com vasta experiência em gerência de recursos e equipes de TI. Tem entre suas especializações: Gerência de projetos e consultoria em infra-estrutura de redes e serviços; Análise e documentação de processos; Capacitação ITIL (IT Infrastructure Library) / ITSM; Administração de sistemas UNIX/Linux e Windows; Interoperação de plataformas mistas; Administração e arquitetura de redes e sistemas web; Migração de plataformas. Atualmente, é arquiteto sênior de Inovação na Exceda, líder na América Latina em soluções de segurança e web performance.
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