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Blockchain e criptomoedas são o futuro do nosso sistema financeiro

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Se você atua na indústria de tecnologia, numa área que depende muito de inovação ou mesmo num setor em que isso não seja uma necessidade, é bem provável que já tenha ouvido falar de blockchain. Da timeline do Twitter a reportagens na grande mídia, passando por conversas informais, essa tecnologia é vista como algo que mudará o nosso mundo completamente, assim como o Bitcoin, a web3 e as criptomoedas, em geral.

Segundo um relatório recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a pandemia e a guerra levaram a uma “criptonização” acelerada nos mercados emergentes. E a tendência é que, nos próximos 5 anos, a tecnologia blockchain e as criptomoedas substituam completamente nosso sistema financeiro, sejam pagamentos, investimentos ou mesmo as moedas em papel.

Mesmo que você ainda não tenha se dado conta, a tecnologia blockchain já está mudando muito a indústria de pagamentos, principalmente aqui no Brasil. Ou seja, as finanças descentralizadas, ou DeFi, baseadas em blockchain, estão se tornando cada vez mais interconectadas com as finanças tradicionais devido a sua adoção no mercado por instituições de pagamento.

E por que a blockchain seria o futuro do sistema financeiro? Porque com essa tecnologia, junto às criptomoedas e ao sentido de descentralização que as acompanham, podem ser estabelecidos novos padrões para acesso, oportunidade e confiança, oferecendo benefícios que levarão a maior eficiência e inclusão financeira. Isso nos permitirá estabelecer uma ponte entre o mundo tradicional dos pagamentos — maquininha, cartão de crédito, e-commerce — e o mundo das finanças descentralizadas. São dois mundos que poderão se beneficiar bastante um do outro.

Nesse contexto, o uso de um protocolo descentralizado como blockchain permitirá que os comerciantes tenham acesso a soluções de pagamento que os ajudarão a diminuir os custos, a ter transparência nas transações e a receber o dinheiro de maneira muito mais rápida. E isso deve fazer parte da responsabilidade social das empresas de pagamento no Brasil.

Mas o futuro dos meios de pagamento passa pela digitalização absoluta e pela possibilidade de mover o dinheiro na velocidade da luz, de forma mais barata e mais segura. Com o dinheiro em movimento, a economia melhora e fica mais aquecida, gerando ganhos para todos. Algo que só é realmente possível numa rede blockchain.

Mas a descentralização e a consequente democratização do sistema financeiro através de blockchain só será concretizada com uma excelente experiência do usuário, a fim de entregar os benefícios dessa tecnologia de maneira simples, fácil e eficiente. Some-se a isso o importante movimento de regulamentação da chamada DeFi, algo que acreditamos e que consideramos bastante positivo para o mercado, ajudando a concretizar a revolução na indústria de pagamentos, beneficiando e protegendo os consumidores e empreendedores, pois são aqueles que movem, de fato, o mercado.

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Luis Silva

Fundador, presidente e CEO da CloudWalk, fintech que está construindo uma rede de pagamentos interplanetária. Luis aprendeu a programar sozinho aos 16 anos e fundou sua primeira empresa aos 21. Desde então fundou, investiu e assessorou empresas no Vale do Silício e no Brasil, desde robôs que fazem engenharia genética usando IA até soluções de fintech que processam com segurança bilhões de dólares em pagamentos de países inteiros, passando por novas tecnologias emergentes de blockchain que estão mudando o cenário financeiro.

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