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LGPD em curso: os dados estão sendo tratados adequadamente?

E aí, você trata os dados como eles merecem?

 

É sabido que os dados se tornaram peça-chave na estratégia de todas as organizações. Não à toa, receberam a denominação de ‘o grande minério’. E, de fato, é uma preciosidade com valuation tal qual um diamante. Para o uso e aplicação em inteligência de dados, então, a informação ganha ainda mais valor, uma vez que é extremamente explorada para a busca incessante da inovação e a transformação dos negócios nas mais variadas frentes.

Conduzir o gerenciamento do ciclo de vida dos dados e extrair deles uma grande quantidade de insights relevantes e de interesse ao core business é de total importância para alcançar os resultados e benefícios para todo o tipo de negócio de atuação de uma organização. Fazer a devida mineralização dos dados, certamente, trará imputs muito mais pertinentes e necessários para entender onde e quando serão utilizados e, mais ainda, será crucial para a tomada de decisões da forma mais assertiva possível.

E, agora, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em curso, a plenos pulmões, sabemos que é um processo a ser abraçado por todas as instâncias corporativas, afinal, a legislação de dados traz uma série de transformações nas empresas e todos os envolvidos de todas as áreas precisam saber se os dados estão sendo tratados adequadamente. O mapeamento de todos os dados da companhia é o primeiro passo rumo a esta organização, em que todos na empresa saibam o fluxo de dados para identificar onde está localizada essa base de informações de cada cliente/fornecedor. Para tanto, fazer a integração e gestão desses também é de fundamental importância. 

Um ponto a ser minuciosamente considerado é impor um controle rigoroso para minimizar quaisquer vulnerabilidades das empresas, protegendo-se de possíveis fraudes. Os mais recentes vazamentos mostraram que estamos sujeitos, entretanto, é preciso estar sempre atentos e redobrar os cuidados. 

Investir em novas tecnologias, contratação de servidores de armazenamento, entre outros ativos relevantes para atender aos requisitos da lei, digamos, é um commodities já no mercado. Tem que ser realizado o investimento necessário, com ações efetivas que cubram todos os campos e evitem a fragilidade diante de situações adversas.

Ter uma área responsável direta pelos dados dentro da empresa já é mandatória para todos, pois é nela que serão concentrados os dados e onde terão a manutenção daquele fluxo que comentamos acima e que todos os que tiverem dúvidas ou precisam buscar as informações saibam exatamente onde recorrer. Ou seja, é fundamental ter processos definidos, segurança e gestão dos dados sempre em mente, tendo a transparência como regra de ouro e, assim, todos (colaboradores, clientes e parceiros) estarão em uma mesma jornada de transformação cultural e digital.

EduardoJuliao

É um dos sócios fundadores da ORYS, atuando em Vendas, com foco em resultado para os clientes, sempre voltado ao ecossistema de dados (Integração, Governança e Qualidade), comprometido com a jornada de adequação à LGPD e GDPR. Sua trajetória profissional de mais de 25 anos de experiência executiva inclui atuações em multinacionais de TI (IBM, Lenovo, SAP e Samsung), tendo trabalhado em gestão de equipes e estruturação de unidades de negócios. Julião é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Ceará, com mestrado em Redes de Computadores e especialização em Programa de Desenvolvimento Executivo pela Fundação Dom Cabral.

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