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[DES 2019] O que vem depois da Transformação Digital?

Didier Bonnet, EVP da Capgemini Invent, conta o que é preciso para atingir a nova fronteira de Transformação Digital

 

Por Maria Conceição Moraes Costa
Edição: Bianca Borges

A Transformação Digital trouxe novas oportunidades para as corporações mudarem a maneira como atendem seus clientes e administram suas operações. Para Didier Bonnet, EVP da Global Digital Transformation Leader da Capgemini Invent, que foi um dos palestrante do DES 2019, estamos à beira de uma nova fronteira da Transformação Digital.

Segundo Bonnet, o ambiente digital vem trazendo mudanças na maneira como o consumidor compra produtos e serviços e desencadeando mudanças nas prioridades, nos interesses e também no estilo de vida dos clientes.

 

Foto: palestra sobre transformação.
Didier Bonnet, EVP da Global Digital Transformation Leader da Capgemini Invent, no palco do DES 2019.

 

Aliás, esse cenário do mercado, junto com a contínua aceleração da inovação e avanços tecnológicos; estão levando ao imperativo internacional de Transformação Digital das empresas. Um profundo repensar das fronteiras da competitividade e do entendimento da lógica dos negócios e de seus modelos.

Uma das mudanças é a concepção de competitividade. A abordagem competitiva muda nos seguintes sentidos:

· Controle das marcas para cocriação, economia colaborativa e comunidades;

· Produtos e serviços centrados nos clientes;

· Cadeia de valor linear para plataformas e conectada digitalmente no ecossistema;

· Transição de uma inovação interna e fechada para uma inovação aberta;

· Licença de custos para análise de dados e marketing preditivo

O único caminho é mudar

Para Bonnet é essencial que as empresas revejam as suas estruturas e cultura organizacional. Além disso, não existe prazo e espaço para que as organizações pensem muito, o único caminho é mudar. O conservadorismo, um discurso sem prática e decisões amadoras precisam ser deixadas de lado.

A maturidade da Transformação Digital é visível pelas dimensões da capacidade das lideranças e pela capacidade digital. Certamente, a fusão das duas dimensões promove ações concretas quanto à experiência dos clientes, à conectividade das operações e à definição de novo modelo de negócio.

Assim, observa-se que quanto mais maturidade uma empresa possui em relação ao processo de Transformação Digital, pode alcançar de imediato aumento de 9% de sua eficiência com crescimento marginal de 26%. Dessa forma, se torna um divisor de águas para qualquer organização, promovendo, após a Transformação Digital, o crescimento fluido quanto ao:

· Crescimento da inovação;

· Crescimento da criação de valor e oportunidade;

· Redução de custos.

Tudo isso deve estar interligado com a informação e adoção do “capital cliente”, agregando para a empresa: sua cultura, reputação, valor, auto expressão e novos insights.

Portanto, essa deve ser a ebulição para sobrevivência das empresas tradicionais, porém poucas delas se tornarão uma fênix no mercado!

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