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[Expo Digitalks] Publicidade em dispositivos móveis deixou de ser tendência e virou realidade

*Por Caio Colagrande

imagem. Foto de cinco mãos segundando cada uma um celular. Na tela dos celulares imagens como: lâmpada, balão de fala, um olho, bloco de notas. Fundo da imagem em azul claro.

Já passou o tempo em que o uso dos dispositivos móveis no varejo era tendência: hoje, quem desdenha do mobile corre o risco real de fechar as portas no futuro.

Na opinião de Lucas Amadeu, Gerente de Vendas e Marketing da Vivo Ads, a participação do celular na vida do brasileiro faz as empresas repensarem conceitos.

Inclusive o de veículo de massa, na hora de promover campanhas publicitárias.

Isso porque 37% de quem assiste a programas de notícia na TV também usa o celular ao mesmo tempo. Quando começa o horário comercial, o índice de pessoas olhando para a telinha salta para 49%.

Ou seja, metade da audiência sequer olha para os produtos e serviços anunciados em horário nobre.

Durante a sua palestra no Expo Digitalks 2018, Amadeu explicou por que o mobile ganhou, de vez, a preferência dos anunciantes.

Foto. Ao fundo Lucas Amadeu, da Vivo Ads, no palco. Atrás dele um telão com o ´titulo da sua palestra. No primeiro plano da imagem, a platéia de costas o observa.
Lucas Amadeu, Gerente de Vendas e Marketing da Vivo Ads, no palco do Expo Digitalks 2018.  Crédito da foto: Guilherme Ramos

 

Uso intenso

As pessoas não largam o smartphone. “Ele está na mão das pessoas o tempo todo. Quem não se atentar a isso perde espaço”, afirmou o especialista.

Segundo dados da Kantar apresentados na palestra, as pessoas checam o celular , em média, 150 vezes por dia, um total de 3h34. Até mesmo a geração Baby Boomers – a partir de 45 anos – está conectada: eles são os que mais crescem no uso do mobile.

No Brasil ao todo, 29% dos internautas só navegam pelo celular.

Foto de slide mostrando o tempo que os internautas gastam na internet.
Crédito da Foto: Caio Colagrande

 

Pessoas estão se acostumando

Até dois anos atrás, a taxa de conversão dos e-commerces brasileiros por meio do desktop era mais que o dobro daquela encontrada nos dispositivos móveis. Esse cenário já está mudando.

Cerca de 70% dos internautas brasileiros já completaram alguma compra no mobile. “Fato é que o público está cada vez mais no celular. Por isso, é importante que, do seu lado, você consiga receber os clientes [apropriadamente] e dar vazão à demanda”, sugeriu Amadeu.

 

Novos formatos de publicidade

Principalmente pela proximidade com os internautas, o mundo mobile oferece formatos de mídia mais relevantes e assertivos.

“Hoje, o mobile é a primeira tela que se vê quando acorda. Esses anúncios precisam aparecer de maneira relevante para o consumidor”, cravou o Gerente da Vivo Ads.

Um exemplo citado por ele vem da própria companhia telefônica.

Uma das soluções encontradas foi oferecer internet móvel gratuita. Toda vez que um cliente usa a sua franquia por completo, ele tem a opção de assistir a um vídeo publicitário, responder uma pergunta simples sobre o que acabou de ver e, se acertar, ganhar 100 MB adicionais de navegação.

Dessa forma, o formato busca premiar pessoas que efetivamente tenham interesse nos anúncios – quem errou a pergunta não prestou atenção e, portanto, não foi impactado. Nesses casos, a empresa anunciante não é cobrada.

Para quem acompanhou até o fim, ainda é possível manter a comunicação por meio de notificações push, inclusive geolocalizadas.

“Mobile é realidade. Antigamente se falava em ‘tendência’, mas o celular está na sua mão, no mindset dos clientes. Quem não utilizar isso de maneira estratégica pode ficar de fora do mercado”, finalizou Amadeu.

 

*Caio Colagrande é Editor e Repórter no E-commerce Brasil. Atuou como editor-chefe no portal IG e como repórter no jornal diário de São Paulo.

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