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Web Summit 2018 gera oportunidades reais de negócios para brasileiros

Representantes de empresas brasileiras apontam como pontos altos da Web Summit 2018 a geração de negócios e a captação de leads relevantes

 

*Por Bianca Borges e Flávio Horta

 

Foto geral da área de negócios da Web Summit 2018

 

A Web Summit 2018, que aconteceu essa semana, entre os dias 5 e o de novembro, trouxe, sem dúvida, oportunidades reais de negócio para as empresas que estiveram presentes com seus stands na maior feira de tecnologia, negócios e empreendedorismo do mundo.

O CEO do Digitalks, Flávio Horta, participou do evento e entrevistou alguns representantes de empresas brasileiras para entender os benefícios que a Web Summit proporcionou para essas organizações. Confira a seguir:

 

Networking e internacionalização das empresas

A partir dos depoimentos dos empresários, o que se notou foi um feedback muito positivo sobre a geração de futuros negócios e captação de leads relevantes durante a feira.

Diego Guimarães, CEO e fundador da LearnNets contou um pouco da experiência da sua startup no evento:

André do Amaral e Diego Guimarães da LearnNets

A Web Summit é a maior feira de inovação do mundo. A nossa startup está no mercado a cerca de seis meses e a gente queria ter uma visibilidade global. [Estar na Web Summit] é uma grande exposição para o mercado.”, afirmou.

Guimarães também trouxe relatos positivos em relação a geração de negócios,

“Nós achamos um distribuidor para o nosso produto em Portugal para trabalhar em universidades e escolas. A gente teve um contato muito bom com dois colégios brasileiros que se interessaram em fazer pilotos. O Ministério da Saúde de Portugal acabou de sair do nosso estande. A gente tem um conteúdo para área de saúde da plataforma e o pessoal gostou muito. […] A ideia aqui é gerar bons contatos para fazer negócios nos futuros”.

 

O networking é mesmo um dos pontos altos do evento. Estabelecer relações com outras empresas do mercado internacional e também do Brasil não é uma tarefa difícil, todos estão dispostos a conversar, trocar contatos e fazer negócios. Esse é um dos motivos pelo qual muitas empresas querem participar do evento.

Ricardo Queiroz, Head de Markting da Shawee contou que esse ano a intenção da empresa é se internacionalizar.

Rodrigo Terron e Ricardo Queiroz da Shawee

“Nós viemos aqui no ano passado também para começar a sondar o mercado e entender o que tinha de fit com a nossa marca. Voltamos esse ano com a ideia de internacionalizar a plataforma. A ideia é se conectar, principalmente, com os players de Portugal. [..] E entrar na Europa pelo mercado de Portugal”.

 

Conteúdo relevante agregando valor para os negócios

Além do networking, o conteúdo das palestras é importante para aprimorar processos e ter novas ideias para incrementar os negócios de qualquer organização como lembrou Queiroz.

“A quantidade de conteúdo disponível aqui também é absurda. É possível entender o que a gente consegue melhorar na operação, ver o que o mercado, o que o mundo, já está fazendo em relação a isso. A Web Summit é uma boa escola, justamente por isso. Para mim, o máximo foi ver o fundador do WWW (World Wide Web) abrindo o evento. Hoje, nenhum negócio respira fora da internet, então, isso pra mim tem muito simbolismo, o cara é muito bom”.

>> Confira aqui o que o inventor da World Wide Web apresentou em sua palestra no Web Summit 2018.

 

Brasil: pareô a pareô com o mercado internacional

Para Ana Paula Sousa, Diretora da Event Br, a Web Summit trouxe grandes oportunidades de negócios, e também mostrou que o mercado brasileiro não está defasado quando se fala de ações promocionais.

Ana Paula Sousa da Event BR e Flávio Horta do Digitalks

“A nossa startup está sendo muito feliz nesse dia de exposição, não só pela aceitação de estar no evento, mas pela possibilidade de investidores, mentorias diferenciadas Oportunidades que agregam dentro do nosso aplicativo, nasceram nesse evento. Hoje, percebemos que a gente não é só limitado ao Brasil. Temos a possibilidade de alcançar muitos players e muitos países”, afirmou Ana. [Além disso,] as startups brasileiras estão dando um show de inovação. A feira é maravilhosa em relação ao conteúdo, à organização, mas sobre inovação de ações, não vi nada muito relevante em relação ao que nós já estamos fazendo no Brasil. […] Os brasileiros dão um show em ações promocionais, estão pareô a pareô [com o mercado internacional] em relação a isso”, finalizou.

 

*Bianca Borges é jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi. Jornalista e Analista de Conteúdo no Digitalks, também tem experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital.

 

*Flávio Horta é empresário, publicitário e especialista em marketing digital, CEO / Founder do Digitalks – principal gerador de conhecimento e negócios na área digital – e Diretor de Eventos e Integração Nacional da ABRADi. Foi diretor de negócios na Media Factory, tem experiência no mercado de internet desde 1999, com passagens pelo BOL e UOL, além de ter montado o seu próprio e-commerce em 2002.

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