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Por que o mobile marketing se torna cada dia mais relevante no mercado brasileiro

Especialistas e empreendedores da área discutem sobre as principais tendências do Mobile Marketing no Brasil

 

Um mercado muito novo porém muito relevante. O mobile marketing se consolida, tendo em vista o rápido crescimento do mercado nos últimos anos, só entre 2013 e 2015 subiu de 53% para 90% a presença de smartphones no Brasil. E, com uma alta demanda, grandes e pequenas empresas precisam se adaptar a geração da mobilidade, e aprimorar a experiência de seu usuário.  Com o objetivo de promover discussões sobre as principais tendências do mercado mobile e discutir o futuro do setor, a RankMyApp, empresa especializada em mobile marketing e divulgação de aplicativos, reuniu empresários e especialistas na 2ª edição do Mobile Marketing Brasil.

O evento, que recebeu mais de 200 participantes e dezenas de painelistas e palestrantes, contou com debates sobre mobile growth, aquisição de usuários, retargeting, utilização de deep linking entre outros.

Entre alguns dos temas debatidos, o analytics teve seu destaque. Em painel que contou com a presença de Guilherme Junqueira fundador da Gama Academy,  Wellington Tamaki do Google, Juliana Assunção do RankMyApp e Anderson Kenji da Movile, discutiu-se sobre a importância de se olhar como o usuário se comporta no app após o download e como ele chegou até o aplicativo. Segundo TamaKi, a aquisição paga de usuários é muito interessante porque tem-se em mãos um mecanismo de resposta direta. Também é possível escalar e construir a estratégia de negócios a partir de usuários pagos.

Para Juliana, adquirir usuários a partir de ASO (app store optimization)  está se tornando uma forma popular, porque acaba se tornando um método complementar da aquisição paga, tanto na Play Store quanto na App Store. “A forma onde mais conseguimos pensar em estratégias na parte orgânica é pensando na página do app. A página precisa estar otimizada”, comenta. Já Anderson Kenji destacou que na hora de medir a performance de um app é preciso olhar além da métrica de custo de instalação. Segundo Kenji, o app pode ter o melhor custo de instalação possível, mas se a pessoa instalar simplesmente para ganhar um bônus e desinstalar no dia seguinte, é um dinheiro jogado fora.

 

Tendências

É  muito difícil encontrar alguém com menos de 50 anos que saiba 10 telefones de cabeça. Dirigir sem usar o Waze, utilizar as tecnologias 3G, 4G, 5G para se comunicar e ter acesso à tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial, a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada, são comportamentos naturais de hoje, mas que há 10 anos atrás não existiam. Então, o futuro do mobile não poderia ficar de fora em dia dedicado aos debates do mercado. Em painel que reuniu, Rodrigo Terron da Unimove, Rafael Pires da App2Invest e André Bain da Flowense, fica claro que  muita coisa ainda está por vir nesse mercado, os apps irão se transformar, mas continuarão no mercado.

De acordo com Pires, as empresas que mais investem em aplicativos são aquelas que atuam no ramo financeiro. Em segundo lugar as que trabalham com tecnologias inovadoras, como a Inteligência Artificial, por exemplo e em terceiro está o segmento da saúde. No contraponto, 40% dos criadores de apps hoje são focados em games, depois vêm os de educação. E, analisando os aplicativos que mais faturam, o segmento de educação é um dos últimos.

Outro tema abordado durante o evento foi  o comportamento do usuário. Para Bain, algo que já vem acontecendo e que se tornará cada vez mais comum é a diminuição do número de aplicativos que as pessoas mantêm nos seus smartphones. O aplicativo que não será deletado é, sem dúvida, aquele que se comunica com o usuário, que o entende, que traz conveniência e relevância, independente do segmento.

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