Terça-feira, 04 de julho de 2017
É fato que as LIVEs já conquistaram os usuários, inclusive os brasileiros, e entraram no planejamento anual das marcas. Devido a relevância desse assunto, o Digitalks convidou o Facebook para falar sobre o tema no Fórum de Marketing Digital do Rio de Janeiro, que acontece nesta quinta-feira, dia 06 de julho.
Cláudia Gurfinkel, Líder de Parcerias de Mídia do Facebook para a América Latina, é a representante do Facebook no evento e vai contar cases de sucesso e dar alguns insights para os participantes aplicarem esse formato nos seus negócios de maneira eficaz.
Quer saber um pouco mais sobre o assunto antes do evento? Então confira a entrevista que a equipe de redação do Digitalks fez com a Cláudia.
Cláudia Gurfinkel: Nós acreditamos que quando você̂ dá a qualquer pessoa o poder de transmitir ao vivo, surge uma nova experiência de consumo de conteúdo. E é exatamente isso que vem acontecendo no Brasil desde o lançamento da Live em 2015. Ao quebrar as barreiras de tempo e espaço, a Live possibilita uma nova forma de interação, muito mais pessoal, social e em tempo real.
Hoje, as pessoas compartilham, descobrem e se engajam mais com vídeos do que nunca antes. E os vídeos ao vivo trazem para elas uma nova forma de vivenciar e compartilhar momentos conforme eles acontecem, em qualquer lugar do mundo, e diretamente pela palma da mão. Como resultado, as pessoas comentam 10 vezes mais em vídeos ao vivo do que em vídeos tradicionais, e eles têm um tempo de visualização três vezes maior quando estão sendo transmitidos.
CG: A forma e os tipos de conteúdo que compartilhamos hoje são diferentes de cinco ou até mesmo dois anos atrás. As pessoas compartilham agora de forma mais visual do que antes, e o vídeo é a linguagem favorita das pessoas no Facebook. Por isso, estamos constantemente explorando novas formas de ajudar os produtores de conteúdo a se conectarem com seus públicos em nossas plataformas.
No último ano, as pessoas criaram e compartilharam aproximadamente três vezes mais vídeos no Facebook do que elas faziam há um ano. Além disso, hoje, um em cada cinco vídeos no Facebook é ao vivo, e, no último ano, o tempo assistido por dia dos vídeos Live cresceu mais de quatro vezes.
Os vídeos ao vivo funcionam muito bem para notícias de última hora, bastidores, momentos autênticos e conteúdos que permitam a interação com o público em tempo real. Já vídeos tradicionais permitem explorar um conteúdo com mais produção, por exemplo.
CG: A experiência visual (fotos e vídeos) é cada vez mais valorizada pelas pessoas. Esses formatos permitem criar conteúdos autênticos e de alta qualidade. Mas não existe uma regra a ser seguida, uma vez que os públicos são diferentes, e a forma como engajá-los também. Cada marca ou criador de conteúdo precisa encontrar o formato que funcione melhor para sua audiência e, claro, para o conteúdo que gostaria de compartilhar. E dependendo do seu objetivo esse conteúdo pode se adaptar melhor aos recursos de um vídeo tradicional (sob demanda), ao vivo, efêmero ou mesmo em 360 graus.
CG: Há quatro aspectos principais que podemos considerar ao criar conteúdo no Facebook: consistência, autenticidade, relevância e engajamento. Nas transmissões ao vivo as pessoas querem ser transportadas para o conteúdo e sentir que podem interagir diretamente não apenas com quem está no vídeo, mas também com aqueles que estão assistindo. Dicas como responder às perguntas dos fãs, avisar com antecedência que a Live vai acontecer e ficar ao vivo por pelo menos 10 minutos para que as pessoas consigam encontrar o seu vídeo estão entre algumas das melhores práticas no uso da ferramenta. Porém, é importante lembrar que todo criador de conteúdo é diferente, assim como suas audiências e, dessa maneira, é preciso entender o que ressoa melhor com seus fãs.
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