quinta-feira, 10 de agosto de 2017
O e-mail é sem dúvida uma das principais formas de comunicação online. Com o objetivo de analisar esse canal, o Radicati Group, elaborou o, Email Statistics Report, relatório que traz informações atuais, além da previsão para os próximos quatro anos quanto ao uso do e-mail. O estudo, realizado a nível mundial, dividiu as regiões analisadas desta forma: América do Norte, Europa, ÁSIA do Pacifico e o resto do mundo. Os números apresentados neste relatório representam contas ativas, que foram realmente instaladas (vs. enviadas) e acessadas, pelo menos uma vez nos últimos três meses.
De acordo com o estudo, o uso de e-mail ao redor do mundo continua a crescer. Já em 2016 a previsão era que os usuários de e-mail em todo o mundo chegassem aos 2.6 bilhões. E a previsão para 2020 é que esse número alcance 3 bilhões, ou seja, quase metade da população mundial fará uso do e-mail.
Apesar de outras formas de comunicação como os chats e as redes sociais, estarem em expansão, a pesquisa demonstra que o e-mail ainda é o principal canal pelo qual as empresas se relacionam com os seus clientes.
Um fator que também deve ser levado em consideração para esse contínuo crescimento é que ter um endereço de e-mail é essencial, inclusive para utilizar outros canais como as mídias sociais. Você precisa ter uma conta de e-mail para conseguir ter um perfil na Facebook ou Instagram ou para fazer cadastro em site de e-commerce, por exemplo.
Além disso, a maioria das transações nas lojas online pedem que o cliente forneça um e-mail, seja para se cadastrar no sistema de pagamento ou para enviar a confirmação da realização da compra.
Outro dado apresentado pela pesquisa é que em 2016 a previsão do número total de e-mails enviados por consumidores e empresas era de 215.3 bilhões por dia. Esse número tende a crescer em média 4.6% ao longo dos próximos quatro anos, atingindo os 257.7 bilhões de e-mails até o final de 2020.
A partir do relatório, conclui-se também que o e-mail continuará sendo cada vez mais usado no mundo dos negócios, tanto para empresas se comunicarem internamente como para estabelecer a comunicação entre as organizações e seus clientes.
Nos dispositivos móveis, a porcentagem de usuários de e-mail também tende a crescer ao longo dos próximos quatro anos. Em 2016, a previsão dos usuários de e-mail no mobile era de 1.7 milhões, atualmente, 65% dos usuários de e-mail no mundo acessam suas contas via dispositivos móveis.
O estudo também indicou que apesar da facilidade de comunicação em função da tecnologia, as empresas precisam investir em sistemas de proteção contra os diversos softwares e vírus que surgem no mercado diariamente, afinal, esses programas tendem a afetar a comunicação e até o relacionamento com o cliente, dependendo da informação ou dado roubado.
A pesquisa também revelou que os tipos mais comuns de ataques desses softwares são os chamados blended attacks que acontecem pelo uso ou envio de e-mails. O estudo ainda atenta para o fato de que, muitas vezes, não é abrindo o e-mail que o vírus e inserido mas quando o cliente ou um funcionário da empresa clica em um link deste e-mail que contém o vírus.
As informações e análises deste relatório são baseadas em um primeiro estudo conduzido pelo The Radicati Group, Inc. A metodologia combina informação derivada a partir de três fontes principais:
A – Base de dados mundial da empresa que rastreia a população de usuários, contagem de lugares, práticas das empresas e a adoção do TI a partir de 1993.
B – Pesquisas conduzidas de acordo com as bases que a organização cobre no mercado.
C – Divisão de mercado, faturamento, vendas e informação sobre a demanda do consumidor a partir de briefings de fornecedores
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