segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Mais de 2.000 pessoas de todo o Brasil participaram de uma pesquisa para identificar como é o relacionamento com as propagandas nas diferentes mídias. O estudo inédito foi realizado pela Opinion Box, em parceria com o Digitalks, e apresentado durante a Conferência sobre Mídia e Performance, no dia 17 de outubro, em São Paulo.
A pesquisa mostra como os consumidores nacionais lidam com as propagandas de TV, YouTube, Facebook, Twitter, Snapchat, Instagram e WhatsApp, explorando os hábitos, como as propagandas são percebidas em cada canal e como a mídia tradicional (TV) interage com as demais mídias. A apresentação foi realizada por Felipe Schepers, COO e Cofundador da Opinion Box.
As entrevistas foram realizadas entre os dias 4 e 11 de outubro, sendo que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. O público entrevistado é formado por 52% de mulheres e 48% de homens, de todas as regiões do país.
Foi apurado que 56% dos entrevistados avaliam positivamente as propagandas em geral na TV. Esse índice foi maior do que os obtidos juntos às redes sociais: 49% no YouTube, 51% no Facebook, 47% no Instagram, 46% no Snapchat e 41% no Twitter.
Do público entrevistado, 64% afirmam enviar vídeos de comerciais, propagandas e anúncios para algum amigo ou familiar, sendo que 13% possuem o hábito de sempre assistir um vídeo que recebeu mais de uma vez.
Perguntados sobre gostar ou não de propagandas, enquanto 31% das pessoas afirmam odiar, 33% dizem adorar. 42% acreditam que o controle e a fiscalização das propagandas veiculadas na TV é muito maior, e 43% acreditam que existe pouca fiscalização das campanhas que são divulgadas em plataformas digitais.
Indagados sobre quererem propagandas no cotidiano, 67% sentem prazer em assistir os vídeos, quando são bem feitos, 23% se absteve da resposta e apenas 10% discorda. 46% afirmam que as propagandas atuais são mais criativas que as feitas há 5 anos.
Para Felipe Schepers, COO do Opinion Box, “de modo geral, é interessante observar que os novos canais em que são divulgados comerciais/propagandas já estão no dia a dia das pessoas que, na maioria dos casos, se tivesse a opção, não os veria. Por outro lado, campanhas atrativas e que interessam a cada pessoa, chamam mais atenção e podem superar essa “resistência”, ou seja, quanto mais se conseguir falar com o indivíduo e não com o coletivo, melhor será o resultado”, completa Felipe.
Gabriela Manzini, Head de Conteúdo do Digitalks, afirma que essas informações são muito importantes para as agências focarem em um maior investimento em vídeos, cada vez com mais qualidade. “Existe muito espaço para campanhas de qualidade, bem produzidas e direcionadas ao público específico”, esclarece Gabriela.
Ao longo de 2017, foram realizadas pesquisas com temas diversos, sempre focadas em marketing digital. Os resultados são apresentados nos eventos promovidos pelo Digitalks para que um grande número de pessoas tenha acesso e possa multiplicar as informações com suas redes.
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