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Facebook aponta que consumo de vídeos e uso de realidade mista devem aumentar até 2020

O objetivo do estudo do Facebook é analisar  as tendências para os próximos anos e ajudar as pessoas a identificar oportunidades de negócio

 

Na segunda edição da série “20 shifts”, o Facebook IQ, time de estudos da empresa, analisou cinco mudanças tecnológicas que transformarão a maneira como as pessoas se conectam e criam comunidades. Estima-se ainda que daqui três anos, a cada três experiências, uma acontecerá por um novo meio. O levantamento traz também a informação de que 68% das pessoas entrevistadas veem o uso da realidade virtual como uma prática comum para o dia a dia no futuro.

O estudo tem como objetivo analisar tendências para os próximos anos e ajudar as pessoas a identificar oportunidades de negócio. Um dos achados da pesquisa mostra que em 2020, 75% do tráfego móvel online será consumido por vídeos, assim como a navegação na internet não dependerá mais de telas.

“A comunicação como conhecemos está em transformação. O uso da realidade virtual e da inteligência artificial, por exemplo, se tornará mais comum e habitual para as pessoas”, explicou o vice-presidente do Facebook para América Latina, Diego Dzodan. “Os anunciantes vão precisar seguir se adaptando e queremos mostrar o que eles podem considerar para garantir relevância no mundo em evolução”, ressaltou.

Confira abaixo os detalhes das cinco tendências indicadas por essa nova fase do estudo:

 

Concisão é a alma do negócio

À medida que as pessoas estão expostas a um fluxo maior de conteúdos, sua capacidade de absorver informações também acelerou. Ao analisar o Feed de Notícias, o time do FBIQ percebeu que o tempo necessário para uma pessoa assimilar um conteúdo por um dispositivo móvel é menor que em um desktop – de 1,7 segundo contra 2,5 segundos. Também foi reportado que os mais jovens rolam seu Feed de Notícias duas vezes mais rápido que gerações anteriores.

Mais vídeos

Com a popularização do consumo de vídeos, percebemos que este crescimento continuará sendo alimentado pelos Millenials, especialmente quando a conectividade global se torna mais rápida, as telas ficam melhores e ambas tornam-se mais acessíveis. As pessoas estão mais propensas a assistir diariamente um vídeo em um dispositivo móvel do que em um computador. Na Austrália, por exemplo, 48% dos entrevistados afirmam ter efetuado uma compra após assistir um vídeo com conteúdo patrocinado.

 

A força do ao vivo

As pessoas há muito buscam compartilhar momentos e experiências, mesmo quando não fisicamente juntas. E graças às novas tecnologias, já é possível fazer isso de maneira mais intensa, multisensorial e coletiva do que nunca. Hoje, um a cada cinco vídeos no Facebook são transmissões ao vivo. Ao mesmo tempo, o consumo de vídeos ao vivo cresceu quatro vezes em um ano. Ou exemplo são os jogos no Messenger – 1.5 bilhões de pessoas jogaram juntas nos primeiros 90 dias de 2017.

 

Realidades fluidas

Logo a diferença entre realidade virtual e aumentada deixará de existir, formando uma tecnologia única, se moldando às necessidades das pessoas. Independente do tipo de conteúdo, as possibilidades de criar empatia, experiências de conexão e transporte só continuarão a crescer. Enquanto forma de entretenimento e uso prático no dia a dia, 59% das pessoas entrevistadas acreditam que essas tecnologias podem ajudar na hora de experimentar roupas ou maquiagem, por exemplo. Já 51% ponderam em seu uso para testar um carro antes de finalizar a compra.

 

Um novo contexto

Até o próximo triênio, as pessoas vão querer ou precisam se envolver com conteúdo, serviços e seu ambiente através de uma variedade de mídias. Você pode “assistir” a um vídeo no trabalho ouvindo apenas o áudio, ou então recorrer às legendas e consumir aquele conteúdo sem áudio. Você poderia ligar para o seu salão de beleza para agendar um horário – ou optar por fazer isso utilizando o Messenger. As pessoas gostam da ideia de ter opções, e tendem a se mostrar mais flexíveis quando existe uma adaptação às suas necessidades.

O estudo tem o objetivo apontar as maiores tendências em marketing e comunicação para o próximo triênio, e teve sua primeira parte lançada em maio, que pode ser conferida aqui. A segunda parte do levantamento pode ser acessada neste link.

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