Segunda-feira, 26 de junho de 2017
Tudo começou com o emoticon, a tentativa de simular uma fisionomia usando os caracteres de pontuação disponíveis no teclado, que vem desde antes do surgimento da internet e culminou no clássico smiley :-). No final dos anos 1990, com a consolidação da web como interface visual da rede mundial de computadores, havia chegado a hora de darmos um passo mais ousado. Foi aí que os japoneses – claro, quem mais?! – criaram o emoji: ?
Fusão das palavras japonesas e (imagem) e moji (caractere), o emoji surgiu como uma forma simples de transmitir ideias e adicionar contexto a mensagens, sem necessidade de gastar muitos caracteres, um recurso cada vez mais escasso hoje em dia. Para as marcas, além de criar seu site e estar presente nas redes sociais, é essencial falar a língua do público, e este idioma atualmente inclui os emojis.
Se você não sabe se os emojis são para você ou não tem certeza se sabe usá-los, a gente responde as questões mais frequentes neste artigo.
Fazendo as escolhas certas, qualquer marca pode usar emojis em suas redes sociais. Se você tem um negócio em um ramo mais descontraído, como maquiagem para festas, o céu é o limite e as possibilidades são infinitas: ??? Mas mesmo um escritório de contabilidade pode usar um emoji de vez em quando, apelando justamente para os conceitos universais que estas imagens visam transmitir. Um post no Facebook com uma dica para a declaração de imposto de renda não perde a seriedade se vier precedido de uma lâmpada ? que seguramente transmitirá o conceito de “ideia” e levará o cliente e imaginar o som de um estalo!
Voltando às origens do emoji e do emoticon, nunca devemos nos esquecer que o pilar de seu uso é substituir um rosto e oferecer contexto à mensagem. Levando isso em consideração, uma loja de roupas que deseje anunciar uma liquidação imperdível pode usar um emoji compatível com a surpresa gerada por um desconto de 50%. Que tal: O patrão ficou maluco ?
Você também pode usar um emoji um pouco mais contido, ou até tristonho, para demonstrar empatia com uma reclamação de um cliente no mural da sua página. Começar uma resposta com “Lamento que esteja decepcionado com o produto ? ” é uma tentativa legítima de estabelecer um diálogo sincero, e o uso do emoji dificilmente será encarado pelo consumidor contemporâneo como desprezo ou desdém.
Acima de tudo, tenha em mente que as redes sociais são um ambiente descontraído. Seu cliente sabe que pode entrar em contato por telefone se quiser uma atenção imediata, ou por e-mail se preferir a formalidade da palavra escrita. Por outro lado, um advogado especializado em indenizações por acidentes deve evitar o emoji do fogo ? e optar por algo que esteja mais em sintonia com o estilo de seu ramo de atuação e a voz da sua marca, como uma balança ⚖ .
E é claro que certas profissões têm seus emojis específicos, que podem ser usados em quase todos os posts, como a câmera está para o fotógrafo:
Ainda seguindo a diretriz de que o emoji substitui sua própria fisionomia e seu estado de espírito, podemos descartar seu uso em todas as mensagens que você transmitiria sem grandes gestuais se as estivesse transmitindo ao vivo. Um email de apresentação de sua empresa a novos clientes é um caso certo de onde não devem ser incluídos emojis, bem como quaisquer outros anúncios sobre temas delicados. Mas a linha de título de uma mensagem sobre uma promoção ou um novo serviço pode incluir um (apenas um!) emoji ao final, para adicionar uma pitada de pimenta. Afinal, não há nada mais urgente do que “Promoção relâmpago! Descontos incríveis apenas hoje! ?”, não é?
*Texto publicado originalmente no WIX Blog.
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