Sexta-feira, 22 de março de 2019
O que significa Employer Branding?
A Consultora de Employer Branding, que foi uma das palestrantes do Expo Digitalks Portugal, Joana Pais Afonso, realizou um Quiz através do site slido.com e as respostas foram muito diversificadas:
Uma coisa que salta de imediato à vista é que pensamos nos clientes em toda a estratégia, mas não pensamos em nossos colaboradores. Logo eles que são quem apoia a nossa causa!
É preciso perceber e olhar para a forma como as marcas comunicam seus propósitos para os colaboradores, como é que conseguem fazê-los sentir atraídos e envolvidos com a marca, com a empresa.
Basta pensar que aquilo que os colaboradores falam sobre a empresa passa a ser a referência, assim eles viram quase que de imediato, embaixadores da marca.
Com o employer branding as pessoas se sentem mais motivadas, libertas e felizes, sendo que há um claro aumento da autonomia e do compromisso para com a empresa, já para não falar do crescimento evidente da ligação emocional com a marca, que passa a ir para além daquilo que é a obrigação por conta do salário que se recebe.
No fim de tudo, todo o conjunto desse trabalho se torna atrativo. Torna a própria marca atrativa.
É, por isso, importantíssimo que se defina corretamente qual a mensagem certa que se vai passar, de modo a que as pessoas queiram trabalhar na empresa. É preciso tornar a marca atrativa e nada melhor do que as pessoas que lá trabalham para contar o que verdadeiramente se passa na empresa e porque é que é tão bom trabalhar ali.
A lógica acaba por ser a de que: o que acontece na empresa fica nas redes sociais.
Não adianta investir em publicidade, se a reputação da marca está fraca pelas pessoas.
Mas se já trabalhamos há tantos séculos porque é que só agora se está a falar disto, a nível corporativo?
Porque hoje, as novas gerações, trocam entrevistas por conversas.
E até a linguagem passou a ser diferente.
Deixamos de lado o colaborador recrutado, trocando-o pelo colaborador atraído.
O Chefe passa a ser o líder.
A rigidez é trocada por flexibilidade.
O trabalho é trocado por propósito.
O executar por participar.
Ouvir e fazer por entender, questionar e acrescentar valor.
No entanto, importa destacar que não é só disto que vive o employer branding. Há toda uma parte tecnológica que deve ser pensada. É preciso pensar 24h sobre 24horas. Em qualquer lugar.
É fundamental que se planeje e defina uma estratégia de conteúdos.
Tem de se acompanhar os sites de reviews, quase que permanentemente.
E se olharmos mais para cima, para todo o processo de transformação digital, fica claro que há ainda mais trocas a destacar:
Trocarmos empregos “para a vida” por empregos não criados.
Formação tradicional por aprendizagem continua.
O que se quer hoje, é um trabalho sem fronteiras. Um trabalho remoto.
Se pensarmos em termos de receita de sucesso, é fácil de perceber o caminho a seguir e que a Joana Pais Afonso deixou bem claro:
Tudo isto feito de dentro para fora.
Por último, a palestrante deixou duas questões a fim de fazer a audiência pensar um pouco:
“Quantas pessoas são verdadeiramente fãs de uma marca/ empresa?”
“Os clientes nunca vão amar uma empresa sem que os colaboradores a amem primeiro”.
Se pensarmos nisto a fundo, quase que nos parece óbvio e até linear.
Mas será que, em 2019, o mundo está preparado para pensar e aceitar que isto é mesmo assim?
A Era da Experiência, engajar clientes e colaboradores e torná-los fãs da sua marca é uma premissa para o sucesso de um negócio, certo? No Expo Digitalks, evento que acontece em agosto na cidade de São Paulo, esse assunto será bastante abordado.
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