Notícias

[DES Madrid 2017] Marketing Age Domination: a perspectiva dos CMOs

DES Madrid reúne especialista do mercado para falar sobre o papel dos CMOs na inserção das empresas no ambiente digital

 

Por Flávio Horta*

Com colaboração da equipe de Redação do Digitalks

 

Os CMOs estão sendo cobrados pela criação da marca das empresas no ambiente digital assim como também pelo desenvolvimento e sucesso das estratégias dessa criação. Como eles criam e otimizam ambos os canais online e off-line do marketing, como fomentam uma cultura de data-driven para melhorar os resultados da companhia e como assumem os riscos dessas ações? Esse foi um dos temas  abordados no DES Madrid 2017, durante o painel Marketing Age Domination que trouxe as perspectivas dos CMOs.

Fernando Rivero, CEO da Asociación de Marketing de España moderou o painel e logo na introdução do assunto salientou que “o executivo de marketing está mais tecnológico do que nunca”. Essa colocação faz referência a um termo que está ganhando destaque o CMT, sigla em inglês que traduzida para o português é definida como Executivo de Tecnologia de Marketing. Essa nomenclatura expressa a nova função que esse profissional está exercendo, alinhando as metas de negócios às tecnologias que o marketing utiliza atualmente.

 

DES 2017: Debate sobre Marketing Age Domination revela a perspectiva dos CMOs sobre o assunto

 

Esses executivos de tecnologia e de marketing ajudam a implementar novos modelos de negócios, auxiliam na integração entre a comunicação da empresa com os clientes e também estabelecem uma conexão com os profissionais de TI que, por meio das tecnologias, otimizam esse processo de comunicação.

A sócia da Deloitte Digital, Flor de Esteban, ressaltou que apesar de muitas vezes o Marketing liderar o Digital, ele não deve ser o guardião de tudo, afinal a responsabilidade pela Transformação Digital da empresa não é só dele e sim de toda a empresa.

A executiva lembrou que o Marketing pode e deve terceirizar atividades que muitas vezes são internas, como processos, automações, ferramentas e consultorias, como já se faz com compra de mídia e criatividade – que estão nas mãos das agências. Esse fator amplia ainda mais a gama de profissionais envolvidos no processo de Transformação Digital.

Sobre a estrutura de marketing de uma organização, Flor explicou que é importante defini-la de acordo com competências. “Penso menos em funções e mais em perfis dos profissionais. Eles devem ter agilidade nos processos (por conta da velocidade que as coisas acontecem no mundo digital) e entendimento dos negócios da empresa, pensando em um melhor relacionamento com o consumidor e como ele pensa”.

O Digital é importante, mas temos que lembrar do mais importante que é o cliente. As empresas precisam usar as ferramentas tecnológicas que têm à sua disposição para entender o perfil do seu consumidor e conseguir atender às suas necessidades com eficiência.

Remigio LIuch, Chief Marketing Officer da Prisa Notícias, que também participou do painel, ao ser questionado sobre quais são as ferramentas mais eficazes que as empresas estão utilizando atualmente, como Facebook Ads, AdWords e o E-mail Marketing, ressaltou que o mais importante é utilizar ferramentas que funcionam para o seu tipo de negócio. LIuch destacou ainda que é preciso desenvolver estratégias relevantes para o consumidor de cada empresa, afinal cada negócio é diferente do outro.

 

*Flávio Horta é empresário, publicitário e especialista em marketing digital, CEO / Founder do Digitalks – principal gerador de conhecimento e negócios na área digital – e Diretor de Eventos e Integração Nacional da ABRADi. Foi diretor de negócios na Media Factory, tem experiência no mercado de internet desde 1999, com passagens pelo BOL e UOL, além de ter montado o seu próprio e-commerce em 2002.

 

Comentários

PUBLICIDADE