Segunda-feira, 09 de outubro de 2017
Este é mais um ano para o e-commerce brasileiro caminhar na contramão dos outros setores da economia, fortalecido principalmente pelas vendas via dispositivos móveis, entrada de novos e-consumidores, além da retomada do crescimento no volume de pedidos.
O comércio eletrônico no Brasil ainda é muito fragmentado, o que abre espaço para muita competição. Em tempos de crise e com o orçamento apertado, é natural que o consumidor pesquise muito antes de realizar uma compra. Neste cenário, o comércio eletrônico ganha ainda mais destaque uma vez que oferece possibilidades de comparação de preços de forma muito simples e rápida pela internet. Segundo dados da Ebit, o movimento de migração das vendas para o meio digital deve continuar e, desta forma, estima-se um crescimento nominal de 12% no faturamento do comércio eletrônico atingindo um total de R$49,7 bilhões em 2017.
Assim como em 2016, parte do crescimento do faturamento no e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela maior participação das vendas para categorias como eletrodomésticos, smartphones, casa e decoração e peças e acessórios automotivos. Mesmo com inflação mais baixa em 2017, a estimativa é registrarmos um crescimento de 8% do tíquete médio, atingindo o valor médio anual de R$ 452,00, devido à venda de produtos de maior valor agregado.
Estima-se também que tenhamos um aumento no ano de 3,5% no total de pedidos, chegando a um total de 110 milhões no ano de 2017.
Ainda segundo dados do Ebit, as vendas de final de ano totalizaram R$ 7,7 bilhões no e-commerce em 2016, representando crescimento nominal de 3,8, ante o mesmo período do ano passado. O tíquete médio também foi maior, fechando em R$ 463, alta de 10,3% na comparação com o mesmo período de 2015. O volume total de pedidos foi de 16,6 milhões de encomendas.
Foram consideradas as vendas realizadas em lojas virtuais no período de 15 de novembro a 24 de dezembro. As vendas da Black Friday, realizada em 25 de novembro, estão, portanto, incluídas e correspondem a 25% do faturamento total. As datas sazonais sempre alavancam as vendas do comércio eletrônico e desde 2012 esta data vem ganhando mais e mais relevância no cenário do e-commerce nacional.
Inspirada no modelo americano, a Black Friday apresentou um faturamento de R$ 1,9 bilhão somente nas 24 horas da sexta feira, crescendo 17% em relação ao ano anterior. Entre 0h e 23h59, foram feitos 2,92 milhões de pedidos no varejo virtual, uma alta de 5% em relação à edição anterior.
O tíquete médio dos pedidos foi de R$ 653, um número 13% acima do registrado anteriormente, aumento devido, principalmente, a uma maior participação de produtos de alto valor, como eletrodomésticos e eletrônicos, e uma alta de público realizando compras. Segundo dados da Ebit, 281.264 pessoas compraram pela primeira vez pela internet durante a data em 2016, e 1,95 milhões de consumidores realizaram pelo menos uma compra online durante a edição do evento.
O consumidor da Black Friday tem maior presença na região Sudeste (62%), a maioria é o público masculino (homens 52%) e possui renda familiar mensal de R$5.590. Em média, na edição de 2016, o consumidor fez 1,5 compras online.
Nos Estados Unidos, o faturamento do e-commerce na Black Friday foi de US$ 3,3 bilhões, de acordo com as informações da Adobe Digital Index. Fazendo-se a conversão do faturamento brasileiro, apresentamos um valor de US$554 milhões, seis vezes menor que o norte americano, mas ainda assim muito relevante, já que o principal mercado do mundo é 30 vezes maior que o nosso, de maneira geral. Mantendo-se a proporção, fica claro que a data vem ganhando força e tração ao longo do tempo.
Nessa época do ano, também é importante para as marcas e empresas estarem presente nas plataformas de busca. Veja alguns números do Bing para ter uma ideia de como esse tipo de plataforma pode melhorar a visualização do seu negócio.
O período de final de ano e especificamente a Black Friday é essencial para o sucesso de seus negócios e uma oportunidade mandatória para alavancar suas vendas, oferecendo um amplo leque de possibilidades a clientes e anunciantes, especialmente aos do segmento de varejo. Veja como o Buscapé conquista melhores resultados com Bing Ads e aprenda como você também pode alcançá-los.
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