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Tendência global: mobile ultrapassa webmail e desktop no acesso aos e-mails

Na preferência dos brasileiros, dispositivos móveis e webmail estão praticamente empatados

 

O avanço da tecnologia móvel transformou o mundo de muitas maneiras, incluindo a forma como os usuários interagem com o e-mail. Globalmente, a taxa de abertura de mensagens via dispositivos móveis quase dobrou nos últimos cinco anos, saltando de 29% em 2012 para 55% em 2017. No Brasil, a preferência praticamente se divide entre os acessos via mobile (48%) e webmail (46%). Os dados fazem parte do estudo “A experiência com clientes de e-mail”, lançado pela Return Path.

“O estudo evidencia uma tendência que já vínhamos notando: cada vez mais as pessoas estão abrindo mais e-mails em dispositivos móveis. Essa nova realidade exige que as marcas se atentem aos detalhes na construção de campanhas que chamem a atenção dos clientes em ambientes menores, se comparados ao espaço de visualização de um desktop”, explica Rafael Viana, estrategista de e-mail da Return Path.

A pesquisa também mapeou quando as pessoas têm maior probabilidade de abrir e-mails e o período de tempo que normalmente dispensam em cada mensagem, entre outros detalhes da experiência. O tempo de leitura agrega insights sobre a relevância dos conteúdos, e está dividido em três categorias: abaixo de dois segundos considera-se abandono, entre três e sete segundos indica que o assinante leu rapidamente, e pode-se considerar lido quando o tempo é superior a oito segundos.  As análises foram realizadas com base em dados coletados entre os meses de maio de 2016 a abril de 2017, e comparados com estudo similar, divulgado pela empresa em 2012.

Onde as pessoas estão lendo e-mails? 

 

Entre as principais conclusões do estudo “A experiência com clientes de e-mail” estão:

  •  Celular dispara na preferência global – Durante o período analisado, 55% dos e-mails foram abertos em dispositivos móveis, contra a taxa de 29% apresentada em 2012. Em contrapartida, a abertura em webmail caiu 26% em cinco anos – de 37% para 28%. O Desktop apresenta o menor nível de preferência: apenas 16% na média global, contra 34% em 2012;
  • Plataforma iOS continua muito utilizada – A taxa de abertura de e-mail no iPhone e no iPad apresentou leve queda nos últimos cinco anos, mas ainda assim o iOS segue apresentando grande vantagem em relação ao Android, na preferência dos usuários globais. A soma das taxas de IPhone e Ipad resulta em abertura de 79%, contra 20% em Android. Em 2012, apenas 14% dos acessos a e-mails via dispositivos móveis foram no Android, enquanto 85%, no iOS.
  • O Gmail ultrapassou o Yahoo! na corrida de webmail – Com um salto de 6% em 2012 para 59% em 2017, o Gmail figura hoje como líder no número de aberturas no ambiente de webmail. Na edição anterior da pesquisa da Return Path, o Yahoo! era o mais utilizado pelos usuários, com 37% da preferência.
  • Aos finais de semana, o pico de aberturas acontece via celular – Sem surpresas, a maior porcentagem de acessos a e-mails via dispositivos móveis acontece no fim de semana, 60% aos sábados e domingos, contra média entre 51 e 55% de segunda a sexta-feira. Os dados podem ser explicados pelo fato de que durante a semana as pessoas tendem a estar na frente de seus computadores.

Em apenas cinco anos, vimos mudanças significativas no ambiente de e-mail e não há dúvida de que mais mudanças estão por vir“, afirmou Cecília Belele, Diretora Regional da Return Path para América Latina. “Os profissionais de marketing precisam entender o estado atual do ecossistema de e-mail e como é provável que ele evolua ainda mais. Saber como, quando e onde seus e-mails estão sendo abertos – e como esses hábitos mudaram ao longo do tempo – pode auxiliar na tomada de decisões estratégicas sobre o planejamento do programa de e-mail das marcas“, completou.

 

O estudo “A experiência com  clientes de e-mail” está disponível para download gratuito neste link

Metodologia

A Return Path conduziu a pesquisa “A experiência com clientes de e-mail” com base na análise de mais de 27 bilhões de e-mails abertos entre maio de 2016 e abril de 2017, usando duas soluções da empresa: Email Client Monitor, de rastreamento; e Geo Email Monitor, de geolocalização. (* Os números em percentual foram arredondados e em alguns casos não chegam a 100.)

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