Quarta-feira, 18 de abril de 2018
A China é hoje lar de inovadores digitais dinâmicos e a líder global em investimento nas últimas tecnologias. É ainda a líder global em economia digital focada no consumidor, com mais de 700 milhões de pessoas conectadas e 52% de penetração da internet, tendo, de longe, o maior número de usuários online no planeta. Segundo o último relatório da consultoria McKinsey, divulgado em dezembro de 2017, a “China digital” já é mais avançada do que “muitos observadores apreciam”, colhendo os frutos do plano de inovação do governo na Transformação Digital na China.
No que tange ao e-commerce, por exemplo, o valor das transações comerciais pelo canal correspondem a 40% das transações financeiras virtuais de todo o mundo. A consultoria estima que o valor atual das transações virtuais chinesas ultrapassem valores de e-commerces na França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos combinados. Só a penetração em pagamentos mobile cresceu de 25% em 2013 para 68% em 3 anos, a continuar.
Falando em Mobile, o país oriental lidera ainda a corrida de desenvolvimento da rede de internet móvel 5G. E junto da Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão complementa o grupo mais comprometido e bem preparado para implementar o 5G no cotidiano dos seus consumidores.
É verdade que o país mais populoso do mundo ainda caminha um tanto atrás dos EUA quando o assunto é digitalização, mas o gap está diminuindo rapidamente. É provável que a próxima onda da Transformação Digital na China venha com uma adoção em maior escala de tecnologias digitais por parte dos negócios de diferentes setores, o que vai reestruturar cadeias de valor e impulsionar a produtividade.
O governo colhe assim, aos poucos e constantemente, os frutos de seu plano Made in China 2025 de apoio à inovação, com uma política proativa em relação ao setor digital. As grandes empresas do segmento já se comprometeram com datas de lançamento de novas tecnologias, o governo contribui com novas frequências para operadores e a tecnologia 5G, prevista para chegar entre 2019 e 2020 em países europeus, deve iniciar sua comercialização ainda neste ano no outro lado do mundo.
Não é à toa que o crescimento econômico da nação se manteve estável positivamente em 6,8% no primeiro trimestre de 2018, segundo dados divulgados nesta semana. Puxado pelo consumo interno, o país resiste melhor do que o previsto à estagnação da produção industrial, condições de crédito difíceis e embargos de importação por parte dos EUA.
A estratégia Made in China 2025 é o primeiro passo de uma série de três planos econômicos que querem transformar o país em uma das nações produtoras de tecnologia industrial e inovação até 2049 – ano que, inclusive, representa o centenário do Governo do Partido Comunista. A qualificação viria em toda a cadeia produtiva, incluindo objetivos para indústrias específicas como TI e internet, transporte rodoviário e marítimo, desenvolvimento de baterias e veículos ligados a tecnologias sustentáveis, agricultura, setor biofarmacêutico, robótico e ainda aeroespacial.
Cases impressionantes consolidam o país como Alibaba, Baidu, We Chat, Xiaomi, Didi Chuxing, Taobao, Tencent, entre outros, além de uma quantidade única de centros de tecnologia que cresce a cada dia, tornando a China em um dos mercados mais vibrantes na área de tecnologia.
Entender o mindset e trabalho feito pelas companhias chinesas se torna cada vez mais um benchmark importante no mercado de negócios. Mais uma oportunidade de aprender in loco sobre digital, tecnologia, inovação.
Por isso que, assim como já fez no Vale do Silício, o Digitalks criou em 2018 a sua primeira imersão executiva para a China, com nove dias de imersão no mercado, incluindo o RISE, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que é organizado pelo mesmo grupo que tornou o WebSummit, situado em Lisboa, conhecido globalmente.
“A missão CHINA 2018 irá apresentar um país vibrante, hiper conectado e surpreendente em sua mescla de desafios, oportunidades e riqueza. Durante os 9 dias de viagem iremos participar de uma das mais importantes conferências de tecnologia e startups do planeta em Hong Kong e também atravessaremos a fronteira para conhecer Shenzhen, conhecida como o Vale do Silício do Hardware, um dos maiores hubs globais de manufatura e referência em IOT (internet das coisas) e realidade virtual”, explicou Flávio Horta, Diretor do Digitalks, que acompanhará o primeiro grupo brasileiro desta imersão junto de outros dois consultores digitais, Leo Uchoa (Connection55) e Marina Miranda (Rethink Business).
A iniciativa é voltada a profissionais, líderes, founders e investidores da área de inovação que se interessam por temas como IOT, Realidade Virtual, Fintech, Smart Cities entre outros relacionados; a empresas e laboratórios que atuam com produção de gadgets nas mais diversas áreas; e ainda a pesquisadores da área de tecnologia interessados em entender a importância da China para o mercado de inovação.
Também trabalha com Marketing Digital e quer se tornar inovador no seu segmento? >> Conheça agora a Missão Digitalks China 2018 e veja ao vivo como fazer sua empresa se destacar! CLIQUE AQUI para mais informações e valores.
Comentários