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Marcas sem propósito perderão espaço com marketing de influência

Bia Granja, Armindo Ferreira e especialistas do Comunique-se apontam tendências do marketing de influência para os próximos anos no Brasil

 

As buscas no Google pelo termo “influencer marketing” cresceram mais de quatro vezes no último ano, e cerca de 84% dos profissionais de marketing dos Estados Unidos percebem os influenciadores como atores eficientes na comunicação corporativa, segundo pesquisa recente da Influencer Marketing Hub. De acordo com o diretor do Grupo Comunique-se, Cassio Politi, essa tendência de mercado deve ganhar força no Brasil nos próximos dois ou três anos, proporcionando oportunidades não só para as marcas, mas também para quem trabalha na área.

O especialista diz que o propósito da marca é fundamental para quem deseja ganhar seu espaço com os influenciadores digitais, pois cada vez mais o consumidor busca identificação com eles. Armindo Ferreira, consultor e um dos principais blogueiros do país, concordou em depoimento ao Podcast-se Comunique-se:

“Estamos vivendo a crista da onda e acho que a tendência é que ocorra uma seleção natural entre marcas e creators. Acredito que teremos um filtro como vimos em outros veículos de comunicação e algumas marcas não vão conseguir conversar com as pessoas, então teremos uma acomodação espontânea”, opina ele.

 

Bia Granja, fundadora do YouPix e outra das entrevistadas do programa semanal do Comunique-se, fala sobre a integração entre ações para conquistar o consumidor:

“Para gerar audiência é preciso investir em content marketing com identidade. O ideal é unir o marketing de influência com o de conteúdo, pois o influencer também cria. É possível encontrar sinergias editoriais muito boas a partir dessa junção”, recomenda ela.

Para o CEO do Grupo Comunique-se, Rodrigo Azevedo, outro ponto importante é abordar tanto o microinfluenciador quanto o de maior alcance. De acordo com ele, enquanto o primeiro trabalha para atingir um público segmentado que deseja saber sobre assuntos específicos, o segundo fala sobre tudo e direciona suas ações para a massa.

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