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Inteligência artificial, agilidade e áudio serão as maiores tendências de marketing programático em 2019

Preocupação com a privacidade de dados e com a experiência de usuário também estarão na pauta do marketing programático em 2019

 

Imagem. Fundo azul, um balão de fala branco no centro da imagem, dentro desse balão um auto falante. ao redor dessas imagens, observa-se imagens de gráficos, imãs, símbolo de curtir, prédios. Na parte superior da imagem está escrito target audience.

O ano de 2019 será decisivo para o Brasil em marketing programático. A expectativa é que o país chegue à marca dos U$ 17,72 bilhões (eMarketer) e se torne o sétimo mercado programático a atingir uma avaliação de bilhões de dólares neste ano (PubMatic). Além disso, boa parte dos gastos será destinada ao mobile, que continua a crescer e deve responder por 66,9% do total de gastos com anúncios digitais em 2019.

Com relação ao mercado, a preocupação com a privacidade, com a experiência de usuário e com a otimização de serviços continuará a crescer no marketing programático em 2019. É o que indicam as previsões da MediaMath, empresa que atua no setor.

Confira quais as tendências que ganharão destaque neste ano segundo os líderes da empresa:

 

Inteligência Artificial

O ano da privacidade, 2018 foi marcado pelo GDPR e pela aprovação da Lei Brasileira de Proteção de Dados. Com a privacidade dos usuários em primeiro lugar, também aumenta o interesse em aplicações de machine learning que garantam sua preservação.

“Técnicas cada vez mais sofisticadas podem produzir modelos que são opacos, difíceis de confiar e condicionados. Isso motivará o aumento em pesquisas por IA e algoritmos de machine learning”, explica Fernando Juarez, General Manager da MediaMath para a América Latina.

Conforme os recursos se renovam e avançam, a necessidade por profissionais com expertise nessa área aumenta. Assim, as empresas que não usarem big data de fato em suas estratégias ficarão para trás. Essa distância entre empresas bem sucedidas e em colapso será ainda mais agravada pela escassez de talentos em analytics, engenheiros, big data e IA.

 

Mobile e áudio

O canal dos outros canais, o mobile está se tornando a peça central dos gastos de publicidade, construindo a ponte entre o online e o offline por meio de dados de localização. Neste ano, podemos esperar não somente a melhoria de qualidade nos dados, mas também uma grande consolidação de seus fornecedores.

“Redes de anúncios de apps mobile se moverão para o programático à medida que os profissionais de marketing buscam mais transparência e controle”, avalia Cris Silva, Director, Account Lead da MediaMath no Brasil.

Outro setor que será muito importante para mídia programática neste ano é o áudio, com veículos passando a monetizá-lo. “Enquanto a voz ainda está um pouco distante, o áudio programático ganhará mais espaço no marketplace em 2019”, diz.

 

TV Conectada

A TV conectada passou por uma mudança sísmica em 2018. No ano passado, cerca de 10 bilhões de dólares foram gastos em seu inventário – e a previsão é que esse número cresça em 2019, já que a indústria ainda não atingiu todo seu potencial.

“A verdadeira mudança da TV é que ela passa a ser um ambiente de comunicação personalizada. Nos próximos cinco anos, você verá que mais de 50% das impressões na TV serão enviadas por meio de algum tipo de conexão com a internet, tornando todas elas endereçáveis”, conta Fernando Juarez, General Manager de MediaMath para América Latina.

Dados e Identidade

Seguindo o movimento de 2018, este ano será o ano do consumidor, com anunciantes, publishers, empresas de tecnologia e governos dedicados à privacidade do consumidor.

Porém, os ‘jardins murados’ desafiarão o mercado a manter uma experiência de internet livre e, ao mesmo tempo, monetizar o conteúdo por meio de publicidade personalizada. Nesse cenário, empresas de gerenciamento de consentimento, plataformas de dados de consumidores e plataformas de gestão de dados continuarão a ser componentes importantes.

O caminho para continuarmos a fazer negócio será engajar a indústria e os consumidores com consentimento, para continuar entregando uma internet livre e aberta. Essa é uma questão global“, explica Cris Silva, Director, Account Lead da MediaMath no Brasil.

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